Mais uma vítima do airbag mortal no Brasil

Motorista morre após ser atingido no pescoço por estilhaço do airbag em acidente em Rio Verde (GO). Mais de 30 mil veículos ainda aguardam recall no país

Um motorista identificado como Eurides Ferreira Lopes Júnior faleceu após colidir com outro veículo em Rio Verde (GO), na última quinta-feira (12). O motivo foi o conhecido problema dos airbags da Takata, que, devido a falhas de engenharia, representam risco de morte ao invés de proteção.

O acidente ocorreu quando um veículo vermelho avançou uma parada obrigatória e bloqueou o Honda Civic conduzido por Eurides, que não conseguiu evitar a colisão. As câmeras de segurança registraram o momento do acidente, que, à primeira vista, parecia ser de baixa gravidade. No entanto, o impacto foi suficiente para ativar o airbag do Honda, causando a tragédia, as informações são do Auto Papo.

Segundo as investigações preliminares, um fragmento metálico ejetado pelo dispositivo deflagrador do airbag atingiu o pescoço do motorista, resultando em sua morte. Ao lado do corpo, foi encontrado um estilhaço compatível com o tamanho do ferimento.

Airbags da Takata: perigo em escala global

O problema com os airbags da Takata é conhecido mundialmente. Ao serem acionados, esses dispositivos podem lançar fragmentos metálicos em direção ao motorista, resultando em lesões graves ou fatais. Essa falha levou à maior campanha de recalls da história automotiva, com mais de 100 milhões de veículos impactados globalmente e pelo menos 40 mortes confirmadas.

No Brasil, a Honda é uma das fabricantes que utiliza airbags Takata. Desde o início das fatalidades, a montadora emitiu comunicados e chamamentos de recall para corrigir o problema gratuitamente. Apesar disso, muitos veículos, como o Civic de Eurides, ainda não passaram pela manutenção necessária.

Orientação aos motoristas

Os motoristas podem verificar a necessidade de recall de seus veículos por meio do site oficial da Honda ou através das carteiras digitais de trânsito, que indicam a obrigatoriedade da manutenção. Essa medida é essencial para evitar novos casos trágicos.

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De acordo com a mídia local, o fragmento que atingiu Eurides passará por perícia, e um relatório será encaminhado à Polícia Civil em 30 dias para continuidade das investigações.

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