CERAN reforça compromisso com a segurança e atualiza sobre recuperação de usinas após cheias
Usinas são monitoradas e passam por recuperação; Usina Castro Alves opera normalmente, enquanto a 14 de Julho e Monte Claro enfrentam processos de estabilização e modernização
A CERAN informou que, após as cheias ocorridas em maio, segue monitorando suas usinas e trabalhando para que todas voltem à normalidade com segurança. A Usina Castro Alves permanece em plena operação e não foi afetada pelas intempéries. Já a Usina 14 de Julho opera parcialmente devido ao rompimento parcial da parte superior da barragem, enquanto a Usina Monte Claro está em processo de modernização após danos causados pelas cheias.
Medidas em andamento incluem ações acompanhadas pela ANEEL, com foco na preservação da segurança dos colaboradores e das populações próximas. Durante as cheias, a CERAN manteve as Defesas Civis informadas sobre os eventos. Após o rompimento parcial da barragem da Usina 14 de Julho, foram realizadas inspeções e estudos de estabilidade, que atestaram sua condição segura e estável. A manutenção necessária na estrutura foi iniciada rapidamente, com projetos e recursos mobilizados para recuperação dos acessos e estruturas.
Contudo, a conclusão dos reparos depende das condições climáticas e hidrológicas, já que a região entra em um período historicamente marcado por grandes volumes de chuva. Em 27 de agosto, a CERAN apresentou uma atualização do Plano de Ação de Emergência das Barragens (PAE) para representantes das Defesas Civis regionais e estaduais, com o objetivo de revisar e aprimorar estratégias de resposta a possíveis emergências.
Situação da Usina 14 de Julho
A barragem da Usina 14 de Julho foi confirmada como segura e estável por consultores independentes e pela projetista. O processo de recuperação da soleira vertente (parte superior da barragem) está em andamento. Embora o rompimento parcial tenha sido ocasionado pela perda de acessos na região – dificultando a abertura total das comportas em situações de emergência – a barragem não ultrapassou os limites de vazão previstos no projeto.
Estudos técnicos concluíram que o rompimento parcial não agravou a situação de cheia enfrentada pelos municípios impactados, que já sofriam com altas precipitações em curto espaço de tempo, causadoras de quedas de barreiras, torres de transmissão e falhas no fornecimento de energia.
Compromisso com a segurança e apoio às comunidades
A CERAN reforça que suas barragens, devido à sua característica construtiva, não têm capacidade de absorver as cheias. A empresa mantém seu compromisso com a segurança das pessoas, colaborando com os municípios do entorno em situações extremas e por meio de ações contínuas, como projetos de educação ambiental e apoio a iniciativas sociais.
Fonte: Assessoria de Imprensa – CERAN