RS registra névoa de fumaça pelo quinto dia devido às queimadas na Amazônia
O Rio Grande do Sul segue imerso em uma densa camada de fumaça, proveniente dos incêndios que assolam a Amazônia e o Pantanal. A situação, que se prolonga há cinco dias, tem causado grande impacto na qualidade do ar e na visibilidade em diversas regiões do estado.
As imagens de satélite revelam a dimensão do problema, com uma extensa nuvem de fumaça cobrindo boa parte da América do Sul. A capital amazonense, Manaus, enfrenta uma grave crise ambiental, com índices de poluição do ar classificados como “ruins” e “muito ruins”.
A fumaça, carregada de partículas e gases tóxicos como o monóxido de carbono, representa um sério risco à saúde da população. A inalação desses poluentes pode causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e outros danos à saúde. Além disso, a fumaça contribui para o agravamento do efeito estufa e aumenta a secura das florestas, intensificando ainda mais os incêndios.
Diante da gravidade da situação, o governo federal intensificou as ações de combate aos incêndios, mobilizando um grande contingente de profissionais e equipamentos. No entanto, os especialistas alertam para a necessidade de medidas mais eficazes e de longo prazo para prevenir e combater as queimadas.