Ataque a templo de umbanda em Farroupilha gera comoção e reforça combate à intolerância religiosa
Na noite da última sexta-feira (7), o terreiro de umbanda Pai Joaquim de Angola e Ogum Sete Ondas, localizado no bairro Primeiro de Maio em Farroupilha, foi alvo de um ataque covarde: pedras foram arremessadas contra a casa do Pai de Santo Carlos de Ogum e contra o próprio templo durante a realização de uma sessão religiosa.
O ataque, que segundo o Pai Carlos foi motivado por intolerância religiosa, gerou grande comoção na comunidade local e reforça a necessidade de um combate ainda mais firme a esse tipo de crime.
Relato do ataque e busca por justiça
Em entrevista à Spaço FM, Pai Carlos de Ogum relatou que o ataque aconteceu durante a sessão, colocando em risco a segurança dos fiéis que participavam do ritual. Ele se mostrou indignado com a violência e a intolerância demonstradas pelos autores do crime, e salientou que o templo possui câmeras de monitoramento que auxiliarão na identificação dos responsáveis.
O caso já foi registrado na Delegacia de Polícia de Farroupilha, e o Pai de Santo espera que os autores sejam punidos dentro da lei. Ele também ressalta a importância da comunidade se unir no combate à intolerância religiosa, denunciando qualquer tipo de ataque ou discriminação.
Combate à intolerância religiosa: um dever de todos
Infelizmente, ataques como este ainda são frequentes no Brasil, evidenciando a persistência da intolerância religiosa em nossa sociedade. É fundamental que todos se unam na luta contra esse tipo de crime, denunciando atos de discriminação e promovendo o respeito à diversidade religiosa.
A Lei de Liberdade Religiosa (Lei nº 7.716/1985) garante o direito à livre crença e expressão religiosa, e pune crimes de intolerância religiosa. É importante conhecer a lei e saber como se defender em caso de ataques.
Caso em Veranópolis
Caso parecido ocorreu no último dia 26 de fevereiro em Veranópolis, quando o Terreiro de Axé Império da Noite, situado na Rua Dorival Borba da Silva Freitas, no Bairro Vila Azul em Veranópolis, foi vítima de um suposto ato de intolerância religiosa.