Rio Grande do Sul terá diminuição da chuva e aumento dos dias de sol

chuva vai diminuir consideravelmente no Rio Grande do Sul neste fim de maio e no começo de junho. Passado o ciclone extratropical que trará chuva e vento neste começo de semana, os gaúchos terão muitos dias com nuvens e sem chuva volumosa ou com a presença do sol, as informações são da Metsul.

Para entender o que vai ocorrer. O ciclone que trará chuva neste começo de semana vai na sequência proporcionar dias de tempo mais firme. Ciclones costumam impulsionar ar seco a partir do Oeste quando começam a se afastar, ou seja, trazem ar mais seco depois para o estado.

Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não será longa e não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis dos rios.

Como ciclones funcionam como “motores” para levar ar frio mais ao Norte, justamente a ausência de ciclones intensos no fim de abril e ao longo de maio nas latitudes médias do continente manteve o bloqueio do ar quente por tempo demasiado no Centro do Brasil, o que resultou na chuva recorde e nas enchentes sem precedentes no Rio Grande do Sul. Numa analogia, o ciclone do começo desta semana será como levar injeção. Por óbvio que é dolorido no primeiro momento, na hora da picada, mas dias depois acaba por curar a doença.

Neste segunda-feira (27), o sol chega a aparecer com nuvens em parte do estado, mas a nebulosidade aumenta e o tempo se instabiliza na maior parte do Rio Grande do Sul com chuva no decorrer do dia. Pode chover localmente forte em alguns pontos, sobretudo na Metade Leste do estado. O vento se intensifica no final do dia.

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Na terça-feira (28), o vórtice do ciclone vai estar sobre o mar junto ao litoral Sul do Rio Grande do Sul e traz muitas nuvens com chuva e garoa no estado. Provoca chuva por vezes forte a intensa no Sul gaúcho no começo do dia enquanto na maioria das regiões do estado cessa o risco de fenômenos severos. A circulação de umidade do sistema na costa, porém, ainda traz abundante nebulosidade e pode ter garoa ou chuva fraca em diferentes pontos, intercalada com aberturas de sol em vários locais.

Na quarta-feira (29), o centro do ciclone estará sobre o Oceano Atlântico mais distante da costa do Sul do Brasil e se afastando do continente. O sol aparece com nuvens no estado, mas com momentos de maior nebulosidade. Ainda pode ocorrer chuva ou garoa isolada e passageira.

Na quinta-feira (30), a tempestade já estará mais distante da costa e o sol aparece com nuvens no Rio Grande do Sul, embora ainda ocorram momentos de maior nebulosidade em diversos pontos do estado por nuvens baixas ou nevoeiro, especialmente no início do dia.

Na sexta (31), por sua vez, o centro de ciclone vai se localizar muito longe do Rio Grande do Sul, no Atlântico, e o território gaúcho terá um dia com sol, nuvens e momentos de maior nebulosidade em que o céu pode ficar nublado ou encoberto em diversas localidades, principalmente no começo do dia por camadas de nuvens baixas ou nevoeiro.

No sábado (1º/6), o sol predomina no Rio Grande do Sul, mas haverá nevoeiro e nuvens baixas em diferentes pontos do estado com momentos de maior nebulosidade entre a madrugada e o períodos da manhã. Será mais um dia sem chuva no território gaúcho.

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No domingo (2), a nebulosidade torna a aumentar no Rio Grande do Sul com uma frente fria, mas os dados hoje indicam que a chuva associada à passagem deste sistema frontal não teria altos volumes e, assim, não produziria o risco de novas cheias de rios.

Na segunda (3), ar mais frio ingressa no estado e o tempo melhora na maioria das cidades gaúchas com sol e nuvens. Na Metade Norte ainda pode ter instabilidade, mas sem indicativo de chuva volumosa que possa gerar cheias de rios.

Na terça-feira (4), uma frente quente traria chuva para o Uruguai e a Metade Sul do Rio Grande do Sul, entretanto os dados no momento não indicam volumes significativos no território gaúcho com interferência relevante em níveis de rios.

Os mapas a seguir mostram a projeção de chuva dia a dia entre esta segunda-feira, 27 de maio, e o dia 4 de junho, a partir de dados do modelo do Centro Meteorológico Europeu.

Como se observa nos mapas, a esmagadora maioria dos dias nos próximos dez dias no Rio Grande do Sul ou não terá chuva ou terá precipitação sem volumes excessivos. O único período de precipitação será este começo de semana pelo ciclone, que vai causar chuva forte e vento em pontos do Sul e do Leste do estado, mas depois o cenário se torna muitíssimo mais favorável na comparação com o que se viu nos últimos 30 dias.

É sempre importante lembrar que chover no Rio Grande do Sul é normal. Junho é um dos meses mais chuvosos do ano no estado, ou seja, em algum momento vai voltar a chover forte. O que é anormal é o que choveu nos últimos 30 dias no estado, quando várias cidades tiveram em 30 dias o que costuma chover em metade de um ano.

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