Novos episódios de chuva vão prolongar drama no Rio Grande do Sul

A MetSul Meteorologia adverte que vários dos próximos sete a dez dias devem ter registro de chuva no Rio Grande do Sul, especialmente na Metade Norte gaúcha, onde estão as nascentes e os principais rios que enfrentam cheias de grandes proporções neste mês de maio.

O primeiro episódio de instabilidade já teve início e ocorre hoje e amanhã com chuva e garoa do Centro para o Norte do Rio Grande do Sul. Já havia precipitação em diversos pontos da Metade Norte na manhã desta quinta-feira e a instabilidade deve aumentar da tarde para a noite. No Oeste e mais ao Sul, o tempo segue seco.

Na Metade Norte, o tempo segue instável com chuva nesta sexta com os maiores volumes entre o Alto Uruguai e o Planalto Médio. A chuva em pontos do Norte e do Nordeste gaúcho pode atingir 50 mm a 100 mm em várias cidades, especialmente da Serra.

Os volumes devem provocar uma nova alta dos rios, mas um segundo repique de cheia não será significativo como o do começo da semana. A maior preocupação é com o risco de deslizamentos na Serra, uma vez que o solo segue saturado e instável.

O tempo melhora no sábado, mas ainda não se pode afastar instabilidade fraca e isolada alternada com sol e nuvens na Serra e no Litoral Norte. No domingo, centro de baixa pressão traz precipitação isolada na faixa Leste, especialmente na costa e nos Aparados, mas em grande parte do estado o sol aparece com nuvens. Na segunda, tempo firme predomina no Rio Grande do Sul.

Alertamos que entre terça e quinta da semana que vem o Rio Grande do Sul terá chuva mais generalizada e com volumes que serão mais altos, em vários pontos elevados, devendo se aproximar ou passar dos 100 mm.

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Sob este cenário, não se espera que os rios retornem aos patamares máximos vistos no começo do mês, mas a ocorrência de precipitação e com altos volumes em várias áreas acabará por prolongar as enchentes com os rios mais tempo fora da calha e ainda com repiques temporários de menor escala que os picos do início de maio, além de manter o risco de deslizamentos crítico na Serra.

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