Vale do Caí e Serra Gaúcha recebem R$ 270 milhões de investimentos em rodovias em um ano, conforme CSG

Entre os aportes feitos pela CSG estão as recuperações asfáltica e de sinalização, socorro às vítimas de acidentes e as construções das bases de atendimento ao cliente e o free flow. Em 2024, concessionária inicia obras de construção de acostamentos e de ponto de parada para caminhoneiros, sendo que até 2025 são esperadas duplicações

Os motoristas que trafegam pelas rodovias do Vale do Caí e Serra Gaúcha já sentem os benefícios que a nova concessão das estradas gaúchas do Bloco 3 está proporcionando. Desde fevereiro do ano passado, os 271,5 km administrados pela CSG já receberam cerca de R$ 270 milhões em investimentos para operação, conservação, manutenção e melhoramentos da infraestrutura nas ERS-122, ERS-446, ERS-240, RSC-453, BR-470 e RSC-287.

Os 12 primeiros meses de concessão foram concentrados na execução dos trabalhos iniciais de pavimentação, sinalização e reformas nas seis malhas viárias, que cruzam 18 municípios, assim como a intervenção emergencial durante as chuvas que assolaram o Estado.

Previstas no Programa de Exploração da Rodovia (PER) do Rio Grande do Sul, as ações de manutenção e conservação mudaram a forma de viajar nestas localidades, oferecendo conforto, fluidez e segurança na trafegabilidade, como explica Ricardo Peres, diretor-presidente da CSG.

“Em fevereiro de 2023, encontramos rodovias em estado precário, que tinham problemas de pavimentação, em obras de arte especiais, drenagem, sinalização, terraplenos, elementos de proteção e segurança. Atualmente, temos a satisfação de entregar as seis rodovias com todos os seus sistemas plenamente funcionais, agregando uma melhora significativa na trafegabilidade”, salienta.

As melhorias nas condições das vias figuram como destaque positivo do primeiro ano de concessão também na avaliação do secretário de Parcerias e Concessões do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Pedro Capeluppi.

“Foram restaurados todos os pavimentos dos 271,5 km do trecho do Bloco 3. Entre as obras, destaco a recuperação asfáltica dos 40 km da ERS-122, entre os km 126 e 168, um trecho que apresentava condições muito precárias até então, entre os municípios de Antônio Prado, Ipê e Campestre da Serra. Também avaliamos como muito positivo a instalação das bases de atendimento ao cliente, que garantem maior segurança e conforto para os motoristas, bem como a rápida resposta diante de eventos climáticos extremos no sentido de liberação dos locais afetados das rodovias”, ressalta Capeluppi.

Recuperação asfáltica

Entre as obras realizadas pela CSG no primeiro ano estão a aplicação de cerca de 105 mil toneladas de asfaltos-borracha e modificado com polímero, que são considerados os de maior resistência e durabilidade. Foram realizadas fresagens e recuperação asfáltica ao longo dos 271,5 km de concessão nas ERS-122, BR-470, RSC-453, ERS-446, RSC-287 e ERS-240, além de operações emergenciais tapa-buracos nas seis rodovias.

Os restauros incluíram os 168 km da ERS-122 (de Ipê até Portão), 11 km da BRS-470 (entre Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa), 20 km da RSC-453 (entre Garibaldi e Farroupilha), 14 km da ERS-446 (entre Carlos Barbosa e São Vendelino), 21 km da RSC-287 (entre Triunfo e Montenegro) e 33 km da ERS-240 (entre São Leopoldo, Portão, Capela de Santana e Montenegro).

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Atendimento emergencial nas fortes chuvas

Tanto no Vale do Caí como na Serra, moradores, motoristas, empresas e turistas sentiram os efeitos das fortes chuvas que afetaram o Estado, em setembro e novembro de 2023 e em janeiro de 2024. Monitoradas 24 horas, as rodovias afetadas foram prontamente atendidas pelas equipes da CSG.

Engenheiros e profissionais dos setores de obra e engenharia atuaram diretamente na liberação das estradas, viabilizando em tempo recorde o restabelecimento do tráfego com segurança. Além disso, moradores de São Sebastião do Caí contaram com o trabalho voluntário da equipe de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) da CSG, que auxiliaram na limpeza de ruas e das casas atingidas pela enchente.

Bases de apoio e Centro de Controle Operacional

Durante o primeiro ano de concessão, a CSG construiu cinco bases de atendimento aos clientes em Ipê (ERS-122 – km 151,8), Flores da Cunha (ERS-122 – km 99,5), Farroupilha (RSC-453 – km 118,6), Bom Princípio (ERS-122 km 36,1) e em Capela de Santana (ERS-240 – km 24,8).  As estruturas de apoio estão indicadas nas rodovias como “Atendimento ao Usuário”.

Adaptados para pessoas com deficiência, os locais funcionam 24 horas por dia, oferecendo para motoristas e passageiros áreas de descanso, acesso à banheiro, fraldário, internet, água e totem de autoatendimento. Além disso, os pontos foram instalados em locais estratégicos para o deslocamento das equipes da CSG que prestam socorro às ocorrências e acidentes nos trechos das seis rodovias. 

Outro projeto importante realizado no período foi o Centro de Controle Operacional (CCO), junto à base de atendimento ao cliente, em Farroupilha.  A obra era solicitada por contrato até o 12º mês, mas foi implementada ainda nos primeiros seis meses de concessão. 

Na estrutura, são realizados os monitoramentos, controles e gerenciamentos simultâneos de todos os 271,5 km de concessão. No local há ainda médico especialista orientando remotamente socorristas e enfermeiros durante operações de desencarceramento, atendimento e encaminhamento das vítimas aos hospitais. 

Free flow inédito em rodovias estaduais do país

O primeiro ano também foi marcado pela implementação do free flowuma da primeiras inovações da CSG. Inédito no Estado, o sistema de cobrança de pedágio com passagem livre, sem cancelas ou filas, é o primeiro do país a funcionar em rodovias estaduais. A moderna tecnologia opera por pórticos com câmeras e sensores de identificação de veículos.

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O novo conceito de cobrança automática de pedágio está transformando a rotina de motoristas e gestores de empresas por possibilitar autonomia na gestão da viagem, proporcionando fluidez e economia no tráfego, além de ajudar na preservação do meio ambiente, devido à redução de gases poluentes.

Após a passagem pelo pórtico, os clientes têm até 15 dias para pagar a tarifa. Para quitar o valor, é possível fazer de múltiplas formas, por meio de tag (adesivo eletrônico colado no para-brisas), no aplicativo “CSG FreeFlow”, pelo site www.freeflow.csg.com.br ou nas cinco bases de atendimento da concessionária, na ERS-122, RSC-453 e ERS-240. A CSG também oferece planos de descontos para uso frequente.

Previstos pela concessionária como parte dos trabalhos iniciais, foram instalados seis pórticos de cobrança: em Antônio Prado (km 108,3 da ERS-122), em São Sebastião do Caí (km 4,6 da ERS-122), Farroupilha (km 45,5 da ERS-122), Ipê (km 151,9 da ERS-122), Capela de Santana (km 30,09 da ERS-240) e em Carlos Barbosa (km 6,5 da ERS-446). O sistema de Antônio Prado está em operação desde dezembro de 2023. Já os demais cinco pontos devem iniciar a cobrança ainda neste mês de fevereiro, mediante autorização da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs).

Geração de empregos       

A CSG emprega diretamente 235 funcionários em cargos de gestão, liderança, tecnologia e de inovação, atendimento ao cliente e obras. Além disso, com base na metodologia do Observatório Nacional de Transporte e Logística, estima-se que outros 580 colaboradores indiretos atuem nas obras e serviços terceirizados da CSG e mais 950 pessoas se beneficiem da renda desses empregos diretos e indiretos.

2º ano de concessão          

Para o segundo ano, a CSG construirá um Ponto de Parada e Descanso de Caminhoneiros (PPD), com previsão de conclusão até janeiro de 2025. O local da obra está em fase de estudo.

Entre novembro deste ano e janeiro de 2025 serão iniciadas as duplicações no Vale do Caí e na Serra Gaúcha, que, nesta primeira etapa, incluirá as rodovias ERS-122 (contorno de Caxias do Sul), RSC-453 (entre Farroupilha e Bento Gonçalves) e a RSC-240 (travessia urbana de Montenegro). Até 2030 serão duplicados 120 km entre as regiões.

Estão previstas ainda a adequação e implementação de 34,66 km de acostamentos em trechos das rodovias administradas a implementação da cobrança de cinco pórticos de free flow, além de serem mantidos todos os parâmetros de conservação da pavimentação, alargamento e reforço de pontes e viadutos, drenagem, sinalização, terraplenos, elementos de proteção e segurança, atendimentos médico, mecânico e ao cliente, ouvidoria, entre outros.

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Confira os números das melhorias feitas pela CSG

– Roçada, limpeza, capina, poda baixa em 26.067.840 m²;
– Quase 10 mil placas de sinalização limpas, niveladas e instaladas;   
– 140 toneladas de resíduos recolhidos ao longo malha rodoviária;
– Poda alta realizada em 543 mil metros;
– 70 obras de artes especiais foram limpas, pintadas e estão com drenagens funcionais;
– Mais de 150 guarda-corpos aplicados em pontes, passarelas, túneis e viadutos;
– Instalação de mais de 18 mil metros de barreiras de proteção;
– Desobstrução e recuperação de drenagens de 4,8 mil vias;
– Cerca de 105 mil toneladas de asfalto aplicadas na recuperação do pavimento;
– 5.787 atendimentos mecânicos, como pane elétrica, troca de pneu e guincho;
– 1.308 emergências médicas com ambulância;
– Construção de 5 bases de atendimento para descanso e apoio aos clientes (Ipê, Flores da Cunha, Farroupilha, Bom Princípio e Capela de Santana);
– Construção do Centro de Controle Operacional para monitoramento simultâneo dos 271,5 km de concessão;
– Cerca de R$ 220 milhões investidos em melhorias e R$ 50 milhões na operação das rodovias.

Sobre a concessão da CSG

O conjunto de estradas da CSG representa 271,5 km de concessão no Vale do Caí e Serra Gaúcha. Desde 1º fevereiro de 2023, a empresa é responsável pela administração e manutenção de trechos da RSC-453 (km 101,43 ao 121,41), BR-470 (km 220,50 ao 233,50) e RSC-287 (km 0 ao 21,49), além da totalidade da ERS-122 (km 0 ao 168,65), ERS-446 (km 0 ao 14,84) e ERS-240 (km 0 ao 33,58).

O contrato de 30 anos prevê investimentos de mais de R$ 4,6 bilhões, sendo que cerca de 80% do valor será utilizado nos primeiros 10 anos do contrato. Entre as principais obras previstas para os sete primeiros anos da concessão estão a duplicação de 120 km de rodovias (67% do trecho), 55 km de faixas adicionais (3ª pista), 20 km de vias marginais (estradas paralelas às rodovias principais), 10 km de ciclovias (entre Caxias do Sul e Farroupilha), quatro postos de pesagem, 45 passarelas, 296 novos pontos de ônibus, ampliação da segurança viária e sinalização, atendimento 24 horas de socorro médico e mecânico, manutenção, entre outras ações.

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