Cavalo no Rio Grande do Sul é diagnosticado com Encefalite Equina do Oeste

Em uma fazenda em Barra do Quaraí, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, um cavalo foi diagnosticado com Encefalite Equina do Oeste (EEO), marcando o primeiro caso da doença no estado. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou o diagnóstico.

A EEO é uma doença viral transmitida por mosquitos dos gêneros Culex spp. ou Aedes spp. Os sintomas incluem febre, conjuntivite, cegueira, sinais neurológicos, caminhada em círculos, dificuldade de permanecer de pé, falta de coordenação motora e dificuldade de engolir.

Acredita-se que o mosquito vetor possa ter vindo da Argentina ou do Uruguai, países vizinhos a Barra do Quaraí, que têm registrado um aumento nos casos da doença desde o último trimestre de 2023. As condições climáticas atuais, com alta umidade e chuvas frequentes, são favoráveis para a proliferação do mosquito.

A prevenção da EEO envolve principalmente a redução da população de mosquitos vetores. No entanto, devido às condições favoráveis para o desenvolvimento dos mosquitos, a imunização preventiva é recomendada. A vacina não é obrigatória, mas pode diminuir os sintomas da doença e aumentar as chances de sobrevivência do animal.

Embora a EEO possa infectar tanto animais quanto humanos, a doença não é transmitida entre equinos ou de equinos para humanos. Portanto, não há restrições para propriedades com casos de EEO ou para eventos agropecuários. Qualquer sinal clínico da doença deve ser comunicado ao Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS).

Os sintomas da EEO são semelhantes aos da raiva. No entanto, ao contrário da raiva, que é 100% letal, os animais podem sobreviver à EEO. Portanto, não é necessário sacrificar o equino infectado.

Com informações do Jornal Correio do Povo.

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