Gaúcho Jovane Guissone é 6º lugar em etapa da Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas
O medalhista paralímpico Jovane Guissone, ouro em Londres 2012 e prata em Tóquio 2020, ficou muito próximo de alcançar a sua primeira conquista de 2024, durante a Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas, em Cardiff, no País de Gales. Nesta sexta-feira, 12, , o atleta ficou a uma vitória do pódio na espada B, sua arma principal.
O gaúcho caiu no quadro de 8 para o polonês Patrik Banach, por 15 a 12, no jogo que definiria sua classificação para a semifinal e garantiria ao menos o bronze na competição. Antes, ele havia conseguido uma emocionante vitória por 15 a 14 sobre o chinês Hu Daoliang. Com isso, terminou em sexto lugar, a melhor colocação de um brasileiro na Copa do Mundo de Cardiff até o momento.
O brasileiro já havia feito uma boa prova no dia anterior, quando competiu no sabre, sua terceira arma, e ficou em 12° lugar. Outro desempenho de destaque na quinta-feira, 11, foi de Mônica Santos, que ficou no Top 10 do florete B, caindo no quadro de 16 (10° lugar).
O torneio vale pontos importantes na corrida pela classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris. Cada ponto é fundamental para que os brasileiros fiquem em condições privilegiadas na luta pelas vagas continentais, através do ranking.
A temporada prevê ainda o Regional das Américas, em San José, na Costa Rica, no início de maio; e a Copa do Mundo em São Paulo (SP), no final de maio, ambas antes do fechamento do ranking para os Jogos.
Além de Jovane, Vanderson Chaves também representou o Brasil no florete B, caindo no quadro de 32. Na espada A, Kevin Damasceno parou no quadro de 64 e Lenilson de Oliveira se despediu na pule. Nas disputas femininas, Mônica Santos (sabre B), Carminha Oliveira (sabre A) e Rayssa Veras (sabre A) alcançaram o quadro de 32.
A Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas tem sequência neste sábado, 13, com as provas de florete masculino e espada feminino. No domingo é a vez das disputas de equipes no florete masculino, espada feminino e sabre.
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro