Cobra Píton de 3 metros é resgatada dentro de residência em SC

Uma cobra píton-birmanesa de aproximadamente três metros de comprimento foi encontrada na manhã desta segunda-feira (1º) em uma residência no bairro Estrada das Areias, em Indaial, no Vale do Itajaí. O resgate do réptil foi realizado pelos Bombeiros Voluntários da cidade.

A píton-birmanesa é uma espécie originária da Ásia e é considerada uma das maiores cobras do mundo. Ela pode chegar a medir até sete metros de comprimento e pesar até 100 quilos.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Indaial, Evandro Vinotti, informou que ainda não se sabe como a cobra chegou até a cidade. A hipótese mais provável é que ela tenha fugido de algum cativeiro.

“A cobra não é nativa da região e pode representar risco à fauna local. Ela é uma predadora e pode se alimentar de outros animais, como aves, mamíferos e até mesmo outros répteis”, explicou Vinotti.

O biólogo e herpetólogo Alex Giordano Bergmann também confirmou a hipótese de que a cobra pode ter escapado de um cativeiro. Ele explicou que a píton-birmanesa é uma espécie popular entre os criadores de animais exóticos, mas que exige cuidados especiais.

“Essas cobras podem crescer muito e precisam de um espaço adequado para viver. Quando elas não são bem cuidadas, podem ficar agressivas e representar um risco para as pessoas”, disse Bergmann.

A píton-birmanesa encontrada em Indaial foi levada para a sede do Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade. Ela deve permanecer no local até que o Instituto do Meio Ambiente (IMA) dê orientações sobre o destino do animal.

Orientações para encontrar uma cobra

O biólogo Alex Giordano Bergmann orienta a população a seguir as seguintes recomendações ao encontrar uma cobra:

  • Não tente tocar ou capturar o animal.
  • Mantenha-se a uma distância segura da cobra.
  • Ligue para os Bombeiros Voluntários ou para o Instituto do Meio Ambiente.
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Se possível, envie uma foto da cobra para os socorristas. Isso ajudará a identificar a espécie e a avaliar o risco que ela representa.

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