Exército brasileiro coloca 130 militares para monitorar fronteira com a Venezuela

O Exército brasileiro aumentou para 130 o efetivo para o patrulhamento na fronteira com a Venezuela. O Pelotão Especial de Fronteira de Pacaraima, em Roraima, que normalmente opera com 70 homens, ganhou o reforço de mais 60 militares.

A medida ocorre em meio as tensões por conta do território de Essequibo. O Brasil quer evitar que a Venezuela use o País para avançar sobre a Guiana.

“Precisamos ter cuidado. É como se seu vizinho quisesse invadir outra casa usando a sua. O que não podemos permitir é que a Venezuela, querendo entrar na Guiana, use nosso território. Estamos atentos. A Defesa não vai permitir que use território brasileiro para outro país entrar em briga”, disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Neste domingo (3), haverá um referendo, convocado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para que os cidadãos avaliem se apoiam que a Venezuela fique com uma área pertencente a Guiana chamada Essequibo.

Uma das perguntas é se a população autoriza o governo a usar “todos os meios” para retomar a área, que ocupa quase dois terços da Guiana. O território tem reservas de petróleo.

Em nota, o Exército informou que as movimentações de tropas fazem parte do adestramento avançado da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, visando manter a prontidão e eficiência operacional da Força Terrestre.

“A Brigada em Roraima segue realizando sua ação de presença naquela faixa de fronteira normalmente. O acréscimo de 60 militares na região de Pacaraima visa atender, em melhores condições, à missão de vigilância e proteção do território nacional”, informou a Força.

Informações O Sul.

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