Médico é preso preventivamente por importunação sexual em Rio Grande

A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Promotoria de Justiça do Rio Grande, foi decretada nesta terça-feira (7), a prisão preventiva de um médico que atendia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cassino, durante audiência de custódia, pelo crime de importunação sexual.

O médico, de 63 anos, foi preso em flagrante na última segunda-feira (6), pela Polícia Civil, pela prática do crime de importunação sexual, após o relato de uma paciente que informou ter sido abusada durante o atendimento.

Para o promotor de Justiça Marcelo Thormann, que atuou na audiência, “a conduta praticada é inadmissível por parte de um profissional da saúde, ainda mais agravada por ter sido praticada durante a prestação de um serviço público”.

O pedido de prisão foi sustentado pelo fato de ser uma prática reiterada, já que os depoimentos colhidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante apontaram que a conduta vinha se repetindo e que várias pacientes reclamavam do médico.

A juíza plantonista, Denise Dias Freire, acolheu o pedido do MPRS, considerando que a prisão preventiva era necessária para a garantia da ordem pública, para a proteção da vítima e para evitar a reiteração da conduta delitiva.

O médico foi encaminhado ao Presídio Regional de Rio Grande.

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