Contrato de dragagem do Porto do Rio Grande assinado nesta quinta (26) prevê investimento de R$ 94,5 milhões

O governador Eduardo Leite participou, nesta quinta-feira (26/10), da solenidade de assinatura do contrato para a segunda etapa da dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto do Rio Grande. Ele foi firmado entre a empresa pública e autoridade portuária do Rio Grande do Sul, a Portos RS, e a empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas, vencedora da licitação.

O processo, que deve ser iniciado em novembro, está orçado em R$ 94,5 milhões e será realizado com recursos da Portos RS. O objetivo da obra é manter a eficiência do calado operacional e trazer segurança às operações de entrada e saída de navios na área do complexo portuário rio-grandino, permitindo que embarcações maiores possam cada vez mais utilizar o Porto do Rio Grande

Leite disse que a agenda de ajuste de contas promovida pelo governo do Estado fez com que os recursos do porto pudessem ser reinvestidos na própria estrutura portuária. “Os recursos do porto precisam ficar no porto. Hoje eles não vão mais para o caixa único do Estado e podem ser investidos em processos essenciais como a dragagem de manutenção”, afirmou.

“Para isso foi preciso o equilíbrio das contas, uma agenda que sustentamos nesse governo. Com as duas etapas de dragagem, já são quase R$ 200 milhões investidos, garantindo boas condições logísticas e segurança no horizonte de quem investe, alavancando a competitividade do Estado”, acrescentou o governador.

Leite no centro da imagem. Ele está em pé, falando ao microfone dentro de um dos galpões do Porto do Rio Grande. Atrás dele são vistas quatro pessoas. Também podem ser vistas pessoas da plateia de costas assistindo ao governador. Contudo, essas pessoas estão desfocadas na imagem.
Leite destacou que o investimento nas duas etapas de dragarem somarão R$ 200 milhões para garantir boas condições logísticas – Foto: Maurício Tonetto/Secom

Serão contempladas com essa obra as áreas dos canais externo, interno e do Porto Novo. A estimativa é que sejam retirados 2,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos com o uso de equipamentos modernos em aproximadamente 80 dias de trabalho.

A dragagem permite a navegabilidade do canal, retirando obstáculos capazes de causar danos às embarcações. A quantidade de material que será retirada foi estabelecida por meio de uma batimetria prévia que auxiliou no planejamento da obra. O sedimento dragado será descartado em área licenciada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, disse que os investimentos fazem parte do planejamento estratégico e do Plano Orçamentário da Portos RS. “No ano passado, o governador executou a extinção da autarquia e efetivou a criação da empresa pública para que tivéssemos a capacidade de fazer os investimentos necessários. Estamos fazendo a execução desses investimentos em infraestrutura, inovação e tecnologia para a melhoria do complexo portuário do Rio Grande do Sul”, destacou.

A obra foi autorizada pelo Ibama e precedida de um plano de dragagem, que é realizada em ciclos, constituídos pela sucção do material e pelo descarte. Eles serão acompanhados por técnicos ambientais da Portos RS, do Ibama e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

Também estiveram presentes na cerimônia de assinatura o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, e os secretários de Logística e Transporte, Juvir Costella, de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans.

Investimentos em mobilidade

Durante a solenidade de assinatura do contrato de dragagem, também foram anunciados investimentos da empresa RG Fertilizantes no Distrito Industrial de Rio Grande. Os investimentos previstos de R$ 44 milhões serão referentes à futura transferência de uma área de terra do Estado, com 130.064,61m².

A empresa irá instalar uma nova unidade de fabricação de fertilizantes do tipo organo mineral. O pagamento será realizado em forma de obras de infraestrutura na estrada do Bolaxa, que vão desobstruir cerca de 20% do fluxo do trevo principal de acesso ao Porto do Rio Grande, beneficiando a mobilidade e a logística.

Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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