MP denuncia por maus-tratos pai flagrado agredindo filho com paralisia cerebral em Canela

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou, na quarta-feira (26), por maus-tratos um pai que agrediu um filho com paralisia cerebral em Canela, na Serra. O caso aconteceu no dia 22 de julho. A Justiça confirmou o recebimento da denúncia, mas informou que ainda está em análise. O homem já havia sido indiciado pela Polícia Civil.

O g1 entrou em contato com a defesa do denunciado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O homem foi gravado em vídeo empurrando o filho, de 6 anos, que estava num carrinho. Uma outra filha presenciou o momento. Ele também foi denunciado por expor à outra criança a situação de vexame ou constrangimento, infração prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

As agressões aconteceram no prédio onde a família mora. Segundo a Polícia Civil, a criança passa bem.

O homem foi afastado do convívio familiar, mediante autorização da Justiça. O pai não está autorizado a se aproximar do filho até a conclusão do processo, de acordo com o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari.

Relembre o caso

De acordo com a polícia, o menino tem paralisia cerebral e usa cadeira de rodas. As imagens mostram que, ao chegar no prédio e antes de entrar no elevador, o pai empurra a cadeira de rodas. A criança quase cai. A mãe e outra filha do casal testemunham o momento. As imagens mostram a mulher reagindo para reprimir a agressão.

Segundo a polícia, vizinhos acionaram a Brigada Militar, que compareceu ao local junto com o Conselho Tutelar. Nenhuma lesão aparente no menino foi encontrada.

O pai confessou a agressão à polícia, justificando que estaria nervoso devido a uma discussão anterior.

FONTE: G1 RS

Receba as notícias da Studio via WhatsApp

Receba as notícias da Studio via Telegram

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo