Disputa de facções: 17 pessoas presas e 14 armas apreendidas em quatro dias em Lajeado

A cidade de Lajeado, no Rio Grande do Sul, tem enfrentado uma onda de violência nas últimas semanas em decorrência da intensa disputa entre as facções criminosas conhecidas como “Manos” e “Bala na Cara”. Essa rivalidade tem resultado em uma série de retaliações e assassinatos, deixando a população local temerosa. No entanto, a polícia está atuando de forma conjunta e permanente para enfrentar o problema, por meio da Operação Cidade Segura, realizada pela Polícia Civil e Brigada Militar com apoio do Judiciário e prefeituras de Lajeado e Estrela.

Desde a terça-feira, dia 4 de abril, quando um dos líderes da facção “Manos” foi morto na área central de Lajeado com pelo menos 49 tiros, a rivalidade criminosa se acentuou ainda mais, mas também a ação da polícia. Até a noite de sexta-feira, dia 7, haviam sido contabilizadas 17 pessoas presas e 14 armas apreendidas, incluindo fuzis e outras armas longas.

Neste sábado, dia 8, mais de 80 policiais, acompanhados por 30 viaturas, cumpriram 13 mandados de busca e apreensão em Lajeado. Todos os mandados foram deferidos rapidamente pelo judiciário plantonista, com manifestação do Ministério Público. A operação contou com todo o efetivo da Brigada Militar e Polícia Civil do Vale do Taquari, além da CORE de Porto Alegre, e foi denominada como Operação do Sábado de Aleluia.

A rivalidade entre as facções “Manos” e “Bala na Cara” tem anos de existência e seus membros estão presentes em várias cidades do RS, especialmente dentro das penitenciárias, de onde comandam o tráfico, a lavagem de dinheiro e outros crimes. As disputas entre facções não são novidade na Lajeado, em 2019 a cidade também enfrentou ondas de violência envolvendo disputas, e em 2014, uma guerra de facções deixou 13 mortos.

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A polícia tem pedido ajuda da comunidade com informações para auxiliar no combate ao crime. O delegado responsável pela DRACO de Lajeado, Juliano Stobbe, afirmou: “Não podemos aceitar qualquer poder paralelo que possa existir em Lajeado que não seja o da segurança pública e das forças das instituições estabelecidas”.

Com informações de Agora no Vale.

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