Morador de Porto Alegre cai no golpe do “Radar Chinês”
Um morador de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, comprou um produto no site AliExpress que prometia alertar sobre radares e controladores de velocidade nas estradas e áreas urbanas. O equipamento, conhecido popularmente como “Radar Chinês”, prometia emitir um aviso sonoro sempre que o motorista se aproximasse de um controlador de velocidade, popularmente chamado de “pardais”. No entanto, o equipamento não funcionou, gerando frustração e tornando-se motivo de piada para o comprador.
O homem, que prefere não se identificar, é um consumidor assíduo de compras pela internet, mas confessa que já foi enganado algumas vezes. Encantado com as funções oferecidas pelo “Radar Chinês” e seu preço acessível, ele comprou dois equipamentos: um para uso pessoal e outro para presentear o filho. A entrega do produto, que veio da China, demorou cerca de 90 dias para chegar.
Após instalar em seu carro, o comprador percebeu que ele não funcionava. Com dúvidas sobre a qualidade do equipamento, ele instalou o segundo produto, que seria dado de presente ao filho, mas também não funcionou. Preocupado, o homem buscou informações junto ao site que efetuou a venda e descobriu que várias pessoas estavam relatando o mesmo problema.
O comprador descobriu, então, que o equipamento que prometia funções atrativas só funcionava na China. Mesmo frustrado, ele presenteou o filho com o equipamento e em tom de brincadeira indicou que ele teria que ir até a China para que o produto funcionasse. Apesar do bom humor, o homem se arrependeu de não ter prestado atenção no produto e de não ter pesquisado a opinião de outros consumidores que haviam adquirido o mesmo equipamento.
A compra pela internet tem se tornado cada vez mais comum no Brasil, especialmente em sites internacionais como o AliExpress. No entanto, é importante que os consumidores estejam atentos à procedência dos produtos e verifiquem as avaliações de outros compradores antes de efetuar a compra. Além disso, é importante lembrar que nem sempre os produtos vendidos em outros países serão compatíveis com as condições brasileiras.