Caso Bernardo | Boldrini será transferido para penitenciária de Ijuí após crise nervosa nesta terça-feira

Leandro Boldrini será levado para a Penitenciária Modulada de Ijuí, nesta terça-feira, após o término dos trabalhos neste segundo dia de júri, que acontece no foro da comarca de Três Passos. Ele não está em plenário, desde a abertura dos trabalhos nesta manhã.

Na chegada ao prédio do fórum, por volta de 8h15min, ele teria tido uma crise nervosa, em uma espécie de surto, e a equipe da Susepe solicitou atendimento médico, de equipe que está acompanhando o júri. Ele foi atendido no próprio prédio do foro e segue no local, em uma sala isolada. Não está confirmado se o réu estará em plenário durante a tarde.

No júri, em 2019, Boldrini era levado durante os dias de julgamento para a penitenciária de Ijuí. Este ano, porém, a Polícia Penal havia estipulada uma nova dinâmica, e ele ficaria no presídio estadual em Três Passos, em uma sala especial e isolado. Porém, com essa questão de saúde, na manhã de hoje, o planejamento foi alterado e ele será encaminhado novamente para Ijuí.

Na manhã desta terça-feira, a delegada regional da Polícia Civil, Cristiane de Moura e Silva Braucks, está sendo ouvida. Ela é a segunda testemunha arrolada pelo Ministério Público. O depoimento já dura mais de três horas. Ela respondeu a questionamentos da acusação e, desde às 11h, responde a questões formuladas pela defesa.

A tese sustentada pelo Ministério Público neste novo júri, é de que aconteceu um conluio entre familiares de Leandro Boldrini, com a participação de advogados de defesa das rés do Caso Bernardo, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz, no sentido de livrar qualquer responsabilidade de Boldrini na morte do próprio filho.

A defesa busca fragilizar o inquérito policial, no sentido de não haver provas concretas da participação de Boldrini como mandante do crime, afastando a tese da acusação de que ele foi o mentor intelectual do assassinato.

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Encerrado o depoimento da delegada Cristiane, ainda nesta terça-feira devem ser ouvidas outras duas testemunhas arroladas exclusivamente pelo Ministério Público: uma psicóloga que prestava atendimento a Bernardo, e uma vizinha que costumava cuidar do menino.

A ex-funcionária de Boldrini, em sua clínica médica, foi arrolada tanto por defesa quanto pela acusação, e também deve ser ouvida hoje.

Fonte: Rádio Alto Uruguai

Foto TJRS.

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