Caso Rafael: Advogado da ré afirma que o pai do menino é o autor do crime: “Vai ter que explicar muita coisa”

O advogado criminalista Jean Severo, responsável pela defesa de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho de 11 anos, Rafael Winques, em Planalto, no ano de 2020, afirmou em entrevista concedida ao jornal O Alto Uruguai, que buscará a absolvição da ré no júri da próxima segunda-feira, 16, que ocorre no fórum do município. Segundo ele, o autor do crime, na verdade, é o pai do menino, Rodrigo Winques.

 – Espero que a justiça seja feita e que a Alexandra seja absolvida. Eu tenho a máxima certeza, estudando esse processo, de que ela não matou o filho. Durante o julgamento, nós vamos mostrar com muita tranquilidade e clareza o que aconteceu naquele dia muito triste para a comunidade – garante Severo.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Alexandra teria matado Rafael na madrugada do dia 15 de maio de 2020. Ela teria feito o menino tomar dois comprimidos de Diazepam e depois o estrangulado com uma corda, escondendo o corpo em uma casa vizinha.

Rodrigo Winques, à época, morava em Bento Gonçalves, local em que estaria na data do crime, conforme investigações da Polícia Civil. 

– Ele [Rodrigo] vai ter que explicar uma série de áudios, mensagens, que foram extraídos do celular dele e aí eu garanto que todos vão ficar com uma sensação quase que horrenda do que tinha lá, e vai comprovar o que realmente aconteceu, que ele foi buscar o Rafael e acabou matando o guri – afirma o advogado.

Além de homicídio qualificado, Alexandra também será julgada pelos crimes de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. Ela segue presa na Penitenciária Feminina de Guaíba. Já o pai figura no processo como assistente de acusação.     

Confira a entrevista

Informações O Alto Uruguai.

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.