Polícia Civil indicia sete pessoas no caso de tortura em supermercado de Canoas

A Polícia Civil remete ao Poder Judiciário, nesta quinta-feira (15), o inquérito do caso de agressão registrado em um supermercado, em Canoas, na Região Metropolitana. A investigação pede que os sete suspeitos respondam criminalmente pelo ocorrido – sendo seis pelos crimes de tortura e extorsão mediante sequestro, e um por omissão, as informações são do Jornal Correio do Povo.

Entre os indiciados por tortura estão o ex-gerente do estabelecimento e três policiais militares: um primeiro-tenente da reserva e dois soldados. Outros dois não tiveram o nome revelado. Já o ex-subgerente da loja vai responder por omissão.

Os agentes da Brigada Militar envolvidos no caso trabalhavam no local como seguranças, vinculados à empresa Glock. As vítimas de tortura têm 32 e 47 anos, e foram levadas a um depósito após suspeita de que haviam furtado pacotes de carne. Eles passaram quase uma hora sob forte violência e só foram soltos quando pagam um valor em dinheiro.

O suposto furto ocorrido dentro do supermercado ainda será apurado pela Polícia Civil. Ao todo, 45 câmeras de monitoramento flagraram os atos de tortura. As filmagens chegaram a ser excluídas por um funcionário que foi indiciado por supressão de provas, mas acabaram recuperadas por profissionais do Instituto-Geral de Perícias.

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