Serviços de diálise é deficitária e entidades buscam equiparação

São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul encaram a maior defasagem em relação à tabela paga pelo Ministério da Saúde, entre 44% e 47%, conforme a Associação Brasileira de Clínicas de Diálise e Transplantes (ABCDT). Já a Sociedade Gaúcha de Nefrologia enviou carta ao governo estadual relatando que as clínicas não terão “condições básicas” de atender novos pacientes ou fazer consultas a partir de outubro. 

O Hospital São João Batista (HSJB), de Nova Prata, que presta serviços de nefrologia, endossou a reivindicação junto ao governo do Estado.

No HJSB, o serviço de diálise atende, atualmente, 58 pacientes, sendo 45 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2022, até 30 de agosto, foram realizadas 5.380 sessões.

– Hoje, os 15 municípios que mantêm contrato com o hospital também repassam o valor determinado de R$ 45 por sessão. Porém, a defasagem ocorre da mesma forma  –  lamenta o administrador do HSJB, Marcos Santori. Cada sessão de diálise tem o custo de R$ 330, sendo que o SUS repassa R$ 218. A defasagem chega a 51%, no caso do HSJB.

– É uma conta que nunca fecha e mesmo assim mantemos os serviços porque são vidas preservadas. Porém, infelizmente, chegará o momento que a situação se tornará insustentável, se não houver a equiparação –  lamenta o administrador.

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