Polícia Civil indicia diretora que mordeu aluno em Tenente Portela

A Polícia Civil entendeu que existem elementos para indiciar a diretora da Escola Sadi Fortes de Tenente Portela pela mordida que ela teria dado na mão de um aluno de 4 anos. De acordo com o delegado Roberto Audino, responsável pela investigação, o inquérito foi remetido ao Ministério Público (MP) há uma semana.

O MP é o órgão responsável por avaliar o inquérito policial e, concordando com a conclusão da Polícia Civil, oferecer denúncia à Justiça. Se isso ocorrer, a diretora passa a ser acusada pelo crime. Caso a Justiça aceite a denúncia, ela se torna ré no processo e começa a ser julgada.

O caso ocorreu na escola de educação infantil que fica localizada no Bairro Rubino Marroni. Segundo a mão do menino, ele chegou em casa com marcas de mordidas em uma das mãos e ao questionar a diretora ela foi surpreendida com as declarações da educadora que admitiu que mordeu a criança.

No áudio atribuído a diretora diz-se o seguinte: “Com certeza, mãe. Eu, como diretora, não deveria ter feito o que fiz. Não mordi forte, só apertei, como quando a gente brincava, quando criança, de fazer reloginho no amiguinho que estava brincando. Só isso que eu fiz” o áudio ainda prossegue: Mas, infelizmente, eu tinha vontade de morder de verdade. Porque o seu filho foi muito mal criado com os coleguinhas hoje”.

“E eu gostaria de fazer mais um registro com a senhora lá na escola. Tá? Me procure em horário de expediente que a gente conversa. Porque uma criança assim é complicado trabalhar, tá? Vou te dizer, bem sinceramente”, termina a gravação.

Segundo o secretário de Planejamento, Administração e Comunicação Social da prefeitura de Tenente Portela, Paulo Farias, a servidora está afastada de suas atividades desde o dia 27 de junho.

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“Ela apresentou atestado médico indicando a necessidade de 14 dias de afastamento e permanece de licença, mediante apresentação de atestado médico”, afirma Farias.

Ele diz que as atividades da escola seguem normalmente. A diretora foi substituída por outra servidora.

A diretora responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela prefeitura. O procedimento ainda não foi concluído. Já o menino foi transferido para outra escola.

O caso teve uma grande repercussão na imprensa estadual e nacional.

Fonte: Jornal Província com informações do G1

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