Sinal de vida na UTI Tricolor – Grêmio 2×1 Chapecoense (Campeonato Brasileiro – 15ª Rodada)
No choque dos líderes do Z-4, em noite chuvosa e com direito a briga de foice no escuro, o que se viu é que o tempo de permanência do Tricolor na UTI será longo, muito longo…se é que sairemos vivos de lá, pois estamos entubados e respirando na base de aparelhos!
Se há saída? Há!
Mas a melhora deverá ser dia após dia, rodada a rodada, mesmo a base de aparelhos, ou seja, sofrendo a cada jogo, pois o jogo desta segunda (09) mostrou que as melhoras – por menor que seja – faz com que eu possa ter um pingo de esperança na recuperação.
Até que no primeiro tempo tivemos uma partida razoável, tempo que por sinal, marcou a primeira vitória tricolor em casa neste campeonato. Isto mesmo, no SÉTIMO jogo como mandante, conseguimos sair vitoriosos, com direito a sofrimento até o ultimo segundo. Em outros momentos, o jogo contra o lanterna seria para amassar o adversário, mas atualmente, nos contentamos com qualquer vitória, não importando contra quem ou como ela chegue. O que importa mesmo são os três pontos.
VITÓRIA ERA OBRIGAÇÃO!
O triunfo gremista que foi desenha nos 45 minutos iniciais, não foi nada fácil, até porque foi de virada, sem contar que se não fosse a bola na trave e a boa defesa do nosso goleiro, dificilmente conseguiríamos reverter o placar, pois estaríamos naquele momento, levando o segundo gol.
Mas quis o destino que Alisson, que na opinião de Felipão é um jogador muito importante para o esquema, empatasse o jogo. E que o estreante, o centroavante Borja, de muito boa atuação, sofresse o pênalti e marcasse o gol da virada, este que assumiu a responsabilidade pra si no momento da marcação e a consequente cobrança do penal.
Seguindo a “cartilha Felipão”, o segundo tempo foi para fechar a casinha e tentar marcar mais um gol em algum contra-ataque. E o gol quase chegou.
O jogo não foi um espetáculo e nem queremos. Queremos mesmo é sair da UTI, não importando o remédio, desde que ele seja eficaz e, neste caso, é a vitória! O que me deixa esperançoso são as contratações que estão sendo feitas. Mas por outro lado, me dá um desânimo tremendo vendo alguns jogadores em campo.
A análise é que se nos próximos seis jogos não vencermos pelo menos três, vamos iniciar o returno praticamente sem oxigênio e sem chances de sair da UTI, ou seja, praticamente rebaixados à Série B.
Impossível imaginar que chegamos nesta situação, com o clube em superávit financeiro (mas deficitário em campo), com uma folha salarial astronômica e sem uma cobrança firme dos que gerem o clube.
Quem são os culpados? TODOS TEM SUA PARTE DE RESPONSABILIDADE NESTA SITUAÇÃO VEXATÓRIA QUE ESTAMOS!
COMO JOGARAM:
Gabriel Chapecó – Sem suas intervenções, o resultado teria sido uma tragédia – 8,0
Vanderson – Não pode mais sair da equipe titular – 7,0
Ruan – Falhou no gol sofrido, mas recuperou-se na segunda etapa – 6,0
Geromel – Segurança de sempre – 7,0
Cortez – Mais apagado que luz elétrica em dia de temporal – 1,0
Thiago Santos – Retornando após período de lesão, fora de ritmo – 6,0
Darlan – Grande lançamento que culminou no gol de empate – 7,0
Douglas Costa – Parece recém casado em que a mulher proíbe o cara de jogar futebol – 2,0
Jean Pyerre – Senhor, como pode estar no time? – 3,0
Alisson – Comandou o início da virada – 7,0
Borja – Jogador com personalidade, assume a responsabilidade – 8,0
Lucas Silva – Entrou para fechar a casinha – 4,0
Léo Pereira – Não conseguiu fazer um bom jogo – 4,0
Maicon – Com poucos minutos, produziu muito mais que alguns jogadores juntos – 6,0
Luiz Fernando – Correndo como barata tonta – 3,0
Diogo Barbosa – Entrou somente para ganhar tempo – 1,0
Luiz Felipe Scolari – Não tem mais o que mostrar, sabemos como é o trabalho dele e como ele faz as equipes jogarem, só continua com a teimosia de outros treinadores com certos jogadores – 7,0
JHON LOUIS WOMS