Terminais da Portos RS registram aumento de 10,82% na movimentação de cargas no primeiro bimestre

A movimentação do complexo do Superporto do Rio Grande e os três portos públicos do Estado sob administração da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS) somou 4.925.800 toneladas nos meses de janeiro e fevereiro – aumento de 10,82% em relação ao mesmo período de 2020.

A Portos RS administra terminais em Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. O complexo portuário do Superporto, que envolve o porto público, cinco terminais particulares arrendados, dois estaleiros e quatro terminais de uso privado de empresas, foi responsável pela maior parte: 4.591.852 toneladas – aumento de 11,37% na comparação com os dois primeiros meses de 2020. Foram 468 mil toneladas a mais do que no ano passado.

Com relação às exportações no Superporto, os destaques são trigo, com aumento de 138,93%, e farelo de soja, avanço de 82,64%. A soma de todas as exportações do complexo chega a 9,97% no comparativo com igual período de 2020.

O porto de Pelotas registrou volume 11,19% maior do que nos dois primeiros meses de 2020. No comparativo com o igual intervalo de 2019, o crescimento chegou a 39,1%. A estrutura pelotense movimentou cerca de 18 mil toneladas a mais do o mesmo período de 2020. O porto de Porto Alegre mostra crescimento no quantitativo de cargas de trigo, fertilizantes e cevada tanto em relação a 2019 como a 2020.

Sobre os principais destinos e origens das exportações e importações, foram registradas poucas diferenças percentuais. A China continua detendo o primeiro lugar das exportações, com 18,64% das cargas.

Nas importações, houve troca no protagonismo. A Argentina pulou para o primeiro lugar no ranking. Passou de 6,09% para 19,77% na participação dos países de onde importamos.

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“Os dados refletem uma sólida tendência de recuperação da logística hidroviária para 2021. Os resultados também mostram que os portos públicos regionais de Porto Alegre e Pelotas apresentam uma movimentação com tendência crescente de ampliar cada vez mais a capilaridade do sistema logístico e a vocação do Estado para a logística aquaviária em águas interiores”, afirma o superintendente dos Portos do RS, Fernando Estima.

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