RS começa a vacinar parte da população com 69 anos, todos entre 70 e 72 anos, além de quilombolas

Na tarde desta segunda-feira (22/3), começam a ser distribuídas, às coordenadorias regionais de saúde (CRS), as 322.050 doses de vacinas contra o coronavírus enviadas sábado (20/3) pelo Ministério da Saúde

Na tarde desta segunda-feira (22/3), começam a ser distribuídas, às coordenadorias regionais de saúde (CRS), as 322.050 doses de vacinas contra o coronavírus enviadas sábado (20/3) pelo Ministério da Saúde.

Em reunião virtual com gestores municipais, representados pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), realizada neste domingo (21/3), a Secretaria da Saúde (SES) definiu que as doses deverão ser aplicadas em 100% dos idosos de 70, 71 e 72 anos; 100% da população quilombola e em 34% das pessoas de 69 anos no Rio Grande do Sul.

“Até as 12h da próxima terça-feira (dia 23) todas as coordenarias regionais já estarão com as vacinas e eu peço celeridade dos municípios na aplicação, até com forças-tarefa, pois temos que correr para ampliar o número de pessoas vacinadas no Estado”, afirmou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Peço celeridade dos municípios na aplicação, até com forças-tarefa, pois temos que correr para ampliar o número de pessoas vacinadas”, disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann

Carga tinha 28 caixas térmicas com imunizantes CoronaVac, produzidos pelo Instituto Butantan, e Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
No final da madrugada de sábado (20) chegaram 322.050 doses, entre CoronaVac e Oxford/AstraZeneca – Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

“O uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs), o isolamento social e as vacinas são as estratégias para proteger a população no enfrentamento à pandemia. Por isso, faço um chamamento especial aos gestores para imporem um ritmo acelerado à vacinação”, acrescentou.

O mais recente lote de vacinas recebido pelo Estado tem 285.800 doses de CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, e 36.250 da Oxford/AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz.

Em outro ponto de pauta, sobre a escassez de medicamentos para intubação de pacientes graves de Covid-19 em UTI, foi decidido que será enviado um documento conjunto dos gestores municipais e estadual de saúde pedindo medidas urgentes do Ministério da Saúde. “Precisamos de uma atitude mais rápida, mais ágil do ministério para atendermos hospitais e pronto atendimentos”, afirmou a secretária.

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Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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