Caso Rafael: Administração Superior do Ministério Público se reúne com promotora em Planalto

O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, esteve em Planalto nesta terça-feira, 02, acompanhado do coordenador do Núcleo de Inteligência do Ministério Público – Nimp –, Marcelo Tubino e do coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal e de Segurança Pública, Luciano Vaccaro.

A viagem teve como objetivo a realização de reuniões de trabalho e a visita ao local onde o corpo do menino Rafael Mateus Winques, de 11, anos, foi localizado e à casa da família onde a criança morava com a mãe e com o irmão de 17 anos.

O primeiro compromisso do dia foi uma reunião com a promotora de Justiça Michele Dumke Kufner, que trabalha no caso.

Marcelo Dornelles ressaltou a excelência do trabalho que vem sendo realizado pela promotora e reiterou que “a visita da Administração Superior se dá no sentido de apoiar o trabalho da promotora, trazer a solidariedade da Instituição à comunidade e disponibilizar a expertise de profissionais, para colaborar no que for possível para resolução dos fatos”, disse o subprocurador.

A promotora de Justiça do caso, Michele Dumke Kufer, sublinhou a relevância do encontro e reiterou que “a troca de experiências e o compartilhamento de informações são de grande valia para o Ministério Público formar opinião delitiva sobre o caso”, disse a promotora.

O coordenador do Caocrim, Luciano Vaccaro, reiterou que o Centro de Apoio Operacional Criminal vem dando suporte à promotora desde o início, ainda na fase do desaparecimento do menino, “com o intuito de tentar construir, dentro do que temos acesso até o momento, uma narrativa dos fatos para poder colaborar, tanto com a promotora Michele, como também com a Polícia Civil para a elucidação desse crime bárbaro que chocou a todos”, afirmou Vaccaro.

O coordenador do Nimp, Marcelo Tubino, disse que estar no local é de fundamental importância para que se possa entender a dinâmica dos fatos “porque, uma vez visualizando o local do depósito do corpo e da estrutura familiar, temos como traçar melhores diligências que possam auxiliar na resolução do caso”, concluiu Tubino.

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INTEGRAÇÃO

Também durante a tarde e dentro da perspectiva de colaboração interinstitucional, houve uma reunião entre os integrantes do Ministério Público e da Polícia Civil, com a participação da chefe de Polícia, Nadine Anflor, que também esteve em Planalto nesta terça-feira.

ENTENDA O CASO

Na manhã do dia 15 de maio, Alexandra Dougokenski, mãe de Rafael Mateus Winques, de 11, anos, disse à polícia que o filho havia desaparecido de casa durante a madrugada. Depois de dez dias de buscas, Alexandra confessou que matou o filho. Em depoimento ela alega que deu dois comprimidos ao menino, porque ele estaria muito nervoso, mas que não pretendia matá-lo. Ao perceber que Rafael não respirava, a mulher diz que teria decidido esconder o corpo, que foi encontrado na casa ao lado da residência da família, dentro de uma caixa, com as mãos e pés amarrados e uma corda em volta do pescoço, além de ter o rosto coberto por uma sacola de pano.

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