Pedágios nas rodovias brasileiras vão abolir pagamento em dinheiro até 2026

A partir de 2026, rodovias administradas pelo Grupo CCR não aceitarão mais dinheiro como forma de pagamento em pedágios. Essa transição será implementada nas 11 estradas geridas pela empresa, incluindo vias importantes em São Paulo, como a Anhanguera-Bandeirantes, Castello Branco e Raposo Tavares. Essa decisão acompanha o avanço dos meios eletrônicos, que já correspondem a 85% das transações nos pedágios das rodovias administradas pela CCR.

A modernização vem acompanhada da instalação de cabines automáticas (ATMs), que permitem pagamentos por cartões de crédito e débito com tecnologia de aproximação (NFC), além de dispositivos como celulares e smartwatches. Estradas como a CCR ViaSul, no Rio Grande do Sul, e CCR ViaLagos, no Rio de Janeiro, já aderiram à tecnologia, registrando um aumento significativo no uso dessas cabines – de 2% para 35% das transações desde 2021.

O modelo também incorpora o sistema free flow, que elimina cancelas e possibilita pagamentos automáticos por tags ou posterior quitação no site da concessionária, já usado no Rio Grande do Sul, em praças da concessionária Caminhos da Serra Gaúcha. O site CCR Pagamentos foi criado para facilitar o pagamento de débitos pendentes, oferecendo uma solução para motoristas que, eventualmente, passem pelos pedágios sem as formas de pagamento exigidas. A empresa ressalta, no entanto, que transitar sem realizar o pagamento é uma infração grave, sujeita a multa e perda de pontos na CNH.

A mudança reflete uma agenda de modernização focada na experiência do usuário. Segundo Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias, o objetivo é tornar as viagens mais práticas e ágeis por meio da tecnologia. Dados da empresa mostram que, em julho de 2024, pagamentos em dinheiro representaram apenas 13,17% das transações, um índice que vem diminuindo progressivamente com o avanço dos pagamentos eletrônicos.

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