A decisão do Instagram de remover cerca de 2 milhões de filtros personalizados tem gerado debates sobre suas implicações para os usuários. Com a medida, apenas os efeitos criados pela empresa responsável pela rede social permanecerão disponíveis. A mudança encerra o uso de uma ferramenta avançada de criação de filtros, que incorporava tecnologias como realidade aumentada e gráficos 3D.
Especialistas apontam que a decisão pode ter razões econômicas, uma vez que a baixa monetização direta dos filtros não justificaria os custos de manutenção da ferramenta. Além disso, a plataforma enfrenta crescente concorrência de redes como TikTok e Snapchat, que oferecem recursos de manipulação de imagem ainda mais sofisticados. Apesar da remoção no Instagram, a prática de edição digital permanece forte em outras redes sociais e no mercado comercial.
A medida reacendeu debates sobre o impacto da manipulação estética na autoimagem e saúde mental. Psicólogos alertam que filtros que alteram características faciais podem intensificar a insatisfação pessoal, especialmente entre mulheres, que enfrentam pressões sociais históricas em relação à aparência. A busca por um padrão de beleza irrealista contribui para sentimentos de inadequação e dificuldades em aceitar características naturais.