Fragmentação de corpos dificulta identificação de vítimas em acidente aéreo em Gramado

As condições dos corpos encontrados após o acidente aéreo ocorrido em Gramado, no dia 22 de dezembro, estão dificultando o processo de identificação e liberação dos restos mortais. Segundo a Polícia Civil, a explosão e o impacto fragmentaram os corpos, tornando necessário o uso de métodos avançados de identificação, como exames de DNA e comparação de arcadas dentárias.

Até o momento, três das dez vítimas teriam sido identificadas, mas a confirmação oficial ainda não foi divulgada. O delegado regional Gustavo Barcellos explicou que a fragmentação dos corpos e o incêndio subsequente complicam a contagem exata das vítimas e a identificação de suas partes.

DNA e arcadas dentárias como soluções

Na última semana, amostras genéticas de parentes das vítimas foram coletadas em São Paulo e estão sendo analisadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre. Esse processo inclui o cruzamento do material genético com os fragmentos coletados no local do acidente para atribuir identidades às vítimas.

A investigação também descarta, em grande parte, a hipótese de falha no abastecimento de combustível. Segundo Barcellos, o forte cheiro de querosene no local e a explosão em solo indicam que os tanques estavam cheios. Contudo, outras possibilidades, como contaminação do combustível ou problemas no processo de abastecimento, ainda estão sendo analisadas.

Condições climáticas sob análise

Outro ponto de investigação é a possível influência das condições climáticas no acidente. Na data, a região enfrentava instabilidade e neblina, fatores que podem ter causado desorientação ao piloto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está conduzindo uma análise detalhada, mas ainda não divulgou uma previsão para conclusão do relatório.

Os trabalhos de identificação e investigação continuam sendo conduzidos com rigor, enquanto famílias aguardam ansiosamente por respostas.

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Fonte: Correio do Povo

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