Queda de avião em Gramado: sobreviventes seguem em estado grave em Porto Alegre

Pacientes transferidas após tragédia aérea são tratadas em hospitais especializados em queimaduras severas

Duas mulheres que sobreviveram ao acidente aéreo em Gramado permanecem hospitalizadas em estado grave em Porto Alegre. As vítimas, de 51 e 56 anos, foram encaminhadas para os hospitais Cristo Redentor e de Pronto Socorro (HPS), conhecidos pela expertise no tratamento de queimaduras severas. Apesar das graves lesões, ambas apresentam quadros considerados estáveis, conforme os boletins médicos divulgados.

O acidente, ocorrido na manhã do último domingo (22), deixou 10 mortos e causou destruição em uma área próxima à Avenida das Hortênsias, no bairro Avenida Central, em Gramado. A aeronave, um Piper Cheyenne, colidiu com uma chaminé de um prédio em construção, uma casa e uma loja de móveis, e seus destroços atingiram até uma pousada. Todas as 10 pessoas a bordo, pertencentes à família Galeazzi, morreram na tragédia.

A paciente de 51 anos, internada no Cristo Redentor, sofreu queimaduras em 30% do corpo, principalmente na parte superior, e segue na UTI de queimados, sedada e em ventilação mecânica. Já a paciente de 56 anos, no HPS, teve 43% do corpo queimado, incluindo pernas, braços, costas e dorso. Seu quadro também é grave, mas estabilizado, de acordo com a equipe médica.

A aeronave envolvida no acidente havia decolado do Aeroporto de Canela às 9h15, com destino a Jundiaí (SP). Poucos minutos depois, perdeu o controle e caiu, causando comoção na região. Investigações iniciais apontam para uma possível falha de combustível como causa do desastre, mas a análise oficial ainda está em andamento.

Receba as notícias da Studio via WhatsApp

Receba as notícias da Studio via Telegram

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo