PRF confirma 37 mortes no acidente em MG; maioria dos corpos estava totalmente carbonizada; acidente é o maior em rodovias federais desde 2007

Um grave acidente ocorrido na madrugada deste sábado (21) na BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni, resultou em uma das maiores tragédias rodoviárias dos últimos anos. O incidente, que envolveu um ônibus, uma carreta carregada com bloco de granito e um carro, deixou 38 mortos e 13 feridos, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A colisão ocorreu por volta das 3h30, no km 285 da rodovia, e a maioria das vítimas fatais foi encontrada carbonizada devido ao incêndio que consumiu o ônibus.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o acidente foi causado pelo desprendimento de um bloco de granito da carreta, que atingiu o ônibus em sentido contrário, provocando a tragédia. Em um primeiro momento, foi cogitada a hipótese de um pneu estourado como causa do acidente, mas a PRF atualizou a versão após análise mais detalhada. O ônibus, que seguia de São Paulo para Vitória da Conquista, na Bahia, transportava cerca de 45 passageiros. Apenas três ocupantes do carro conseguiram escapar ilesos.

Equipes de resgate trabalharam incansavelmente para atender as vítimas e realizar a remoção dos corpos. O governo de São Paulo enviou peritos para auxiliar na identificação das vítimas, enquanto o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, manifestou solidariedade às famílias por meio das redes sociais. Segundo relatos das equipes de resgate, 22 corpos foram encontrados presos às ferragens, completamente carbonizados.

O acidente chamou atenção para questões de segurança na BR-116. O trecho onde ocorreu a tragédia teve radares de velocidade removidos recentemente devido à documentação vencida, e novos dispositivos só devem ser instalados em 2025, conforme o DNIT. Dados históricos indicam que este foi o acidente mais fatal em rodovias federais desde 2007, reforçando a necessidade de melhorias na infraestrutura e fiscalização.

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