Polícia pede prisão preventiva de mãe acusada de matar gêmeas em Igrejinha

Investigação aponta envenenamento como possível causa das mortes

A Polícia Civil de Igrejinha concluiu o inquérito sobre as mortes das gêmeas de seis anos, ocorridas em outubro, com o pedido de prisão preventiva da principal suspeita, a mãe das meninas. A decisão foi acatada pela Justiça após parecer favorável do Ministério Público. A suspeita segue detida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, enquanto exames periciais buscam confirmar a causa das mortes.

As mortes das irmãs, com oito dias de diferença, despertaram suspeitas devido às semelhanças nos sintomas apresentados. Ambas sofreram uma parada cardiorrespiratória acompanhada de sinais de possível intoxicação, como aspiração de secreção sanguinolenta. A investigação aponta a possibilidade de que alguma substância tóxica tenha sido ingerida pelas crianças, mas os laudos definitivos ainda estão pendentes.

A defesa da suspeita alega inocência e afirma que não houve acesso completo aos detalhes da investigação. O advogado da acusada argumenta que ela está emocionalmente abalada com a perda das filhas e contesta relatos de que teria demonstrado comportamento frio durante o processo. A polícia, no entanto, destaca a existência de indícios suficientes para justificar a prisão preventiva.

O pai das crianças foi ouvido como testemunha e não é investigado no caso. Uma das linhas de investigação sugere que o crime pode ter sido motivado por questões emocionais relacionadas à dinâmica familiar. A morte de outros animais da casa em circunstâncias suspeitas também reforça a hipótese de envenenamento. A conclusão do inquérito e dos laudos periciais será essencial para determinar os próximos passos do caso.

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