Em um desdobramento inesperado durante o impacto do ciclone subtropical Biguá, um Boeing 737-8 da Gol Linhas Aéreas precisou realizar um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul. A aeronave, que partiu de Guarulhos com destino a Porto Alegre, enfrentou ventos intensos que dificultaram a aterrissagem na capital gaúcha, agravados por um problema técnico nos flaps, fundamentais para o controle do pouso.
A decisão de alternar o destino para Canoas foi tomada pelo piloto após constatar que os flaps estavam travados, comprometendo a segurança do pouso em Porto Alegre e inviabilizando a continuidade até Florianópolis. Com rajadas de vento de até 70 km/h relatadas na região, a Base Aérea de Canoas, com sua pista de 2,75 mil metros, ofereceu melhores condições para a manobra do que o aeroporto de Porto Alegre, cuja pista útil está reduzida a 1,7 mil metros devido a obras.
Apesar da complexidade da situação, o pouso foi realizado com sucesso e sem incidentes. Os 160 passageiros que estavam a bordo foram transportados em segurança para o Aeroporto Internacional Salgado Filho por meio de ônibus. A operação prioritária foi coordenada de forma eficaz pelas equipes de controle aéreo, que garantiram condições seguras para o pouso.