Pedágio eletrônico free flow completa um ano no RS com redução da inadimplência

A implantação do primeiro pedágio eletrônico free flow no Rio Grande do Sul, conduzida pela concessionária CSG, completou um ano neste domingo (15). O modelo, que elimina as praças de pedágio convencionais, trouxe resultados significativos, como a redução da inadimplência de 7,5% para 4,1% em apenas seis meses.

Ao longo de 12 meses, o pórtico localizado na ERS-122, km 108,2, em Antônio Prado, cadastrou 296,3 mil clientes e registrou passagem de 424,4 mil veículos. Atualmente, 62% dos pagamentos são feitos por meio de tags, enquanto os 38% restantes ocorrem via plataformas da concessionária, como o aplicativo CSG FreeFlow, site e bases presenciais.

Ricardo Peres, diretor-presidente da CSG, destacou os benefícios do modelo: “Com diálogo e estudos técnicos, temos aprimorado a eficiência do pedágio eletrônico, reduzindo filas e impactos ambientais.” Ele ressaltou ainda que a ampliação do prazo de pagamento para 30 dias, prevista na resolução nº 1013/2024 do Contran, foi uma medida positiva para os usuários.

Como efetuar o pagamento do pedágio eletrônico?

  • Aplicativo CSG FreeFlow: Disponível para Android e iOS, permite pagamento via Pix ou cartão de crédito. Oferece descontos mediante cadastro prévio.
  • Tag: Instalada no para-brisa, possibilita cobrança automática. Empresas como Sem Parar e ConectCar oferecem o dispositivo.
  • Site: Similar ao aplicativo, pode ser utilizado para pagamento e controle de passagens.
  • Totem nas bases de atendimento: Pagamento presencial em locais estratégicos, sem necessidade de cadastro.

Localização dos pedágios free flow no RS e valores das tarifas*

LocalizaçãoTarifa (R$)
ERS-122 / km 4,6 (São Sebastião do Caí)12,30
ERS-122 / km 108,2 (Antônio Prado)8,60
ERS-122 / km 151,9 (Ipê)8,60
ERS-240 / km 30,1 (Capela de Santana)9,00
ERS-122 / km 45,5 (Farroupilha)10,70
ERS-446 / km 6,5 (Carlos Barbosa)9,90

*Tarifas básicas para a categoria 1 (automóvel, caminhonete e furgão)

O modelo free flow já é realidade no Rio Grande do Sul, além de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A expectativa é que, até 2025, o sistema seja ampliado, com novos pórticos e tarifas ajustadas à extensão dos trechos utilizados.

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