Monitora é acusada de maus-tratos a criança em escola de Roca Sales
A investigação sobre o caso de maus-tratos contra uma criança de três anos em uma escola municipal de Roca Sales foi concluída pela Polícia Civil. A monitora, de 50 anos, foi indiciada por maus-tratos majorados, devido à gravidade das agressões. O episódio, ocorrido em 26 de setembro, envolveu empurrões e puxões de cabelo, confirmados por imagens que foram essenciais para a denúncia. A comunidade local ficou chocada com o ocorrido.
O caso foi encaminhado para a Promotoria de Justiça de Encantado e para a Promotoria Regional de Santa Cruz do Sul, que é especializada em situações envolvendo instituições de ensino. Ambas as promotoras, Daniela Pires Schwab e Vanessa Saldanha de Vargas, estão responsáveis pelo prosseguimento das ações legais necessárias para que os responsáveis sejam devidamente julgados. A monitora, que atuava como estagiária, foi afastada após as denúncias, mas negou todas as acusações durante seu depoimento.
Segundo o delegado Alex Assmann, que liderou a investigação, a legislação brasileira é clara: atos de maus-tratos contra crianças menores de 14 anos podem ter a pena aumentada em até um terço, de acordo com o Artigo 136 do Código Penal. Além disso, as circunstâncias agravantes do caso tornam o crime ainda mais grave, o que reforça a necessidade de punição exemplar. As imagens da monitora, que mostram a criança sendo colocada de castigo no corredor, recebendo empurrões e puxões de cabelo, foram cruciais para o indiciamento.
A família da criança e a escola agiram rapidamente, registrando boletim de ocorrência no mesmo dia do incidente. Esse passo foi fundamental para que as investigações fossem iniciadas.