Hipertricose: descubra os detalhes da rara “síndrome do lobisomem”

Hipertricose: descubra os detalhes da rara “síndrome do lobisomem”Entenda os sintomas, causas e tratamentos dessa condição dermatológica que impressiona pelo crescimento excessivo de pelos.

A hipertricose, popularmente chamada de “síndrome do lobisomem”, é uma condição dermatológica rara que provoca o crescimento exagerado de pelos em áreas do corpo onde normalmente não há grande concentração. Esse crescimento pode ser localizado, afetando uma região específica, ou generalizado, envolvendo várias partes do corpo. A condição pode ser congênita, presente desde o nascimento, ou adquirida ao longo da vida devido a fatores externos, como doenças e medicamentos.

O diagnóstico é feito por dermatologistas que analisam a aparência e a distribuição dos pelos, além de investigarem o histórico clínico do paciente, incluindo o uso de medicamentos ou a presença de doenças sistêmicas. Entre os medicamentos que podem causar hipertricose estão a fenitoína, o minoxidil oral e a ciclosporina. Algumas condições de saúde, como anorexia, hipotiroidismo e síndromes paraneoplásicas, também estão associadas ao surgimento da condição.

Os sintomas variam conforme o tipo de hipertricose. Nos casos congênitos, os pelos podem cobrir todo o corpo do bebê e podem estar relacionados a mutações genéticas que, em alguns casos, também provocam outras malformações. Já nos casos adquiridos, o crescimento dos pelos geralmente está associado a fatores específicos, como alterações hormonais ou uso de medicamentos. O tratamento inclui a remoção física dos pelos, como depilação a laser, e a identificação e controle das causas subjacentes.

Embora não seja possível prevenir a hipertricose congênita, a forma adquirida pode ser evitada por meio do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico antes de iniciar medicamentos que apresentam esse risco. A consulta médica regular e a avaliação das condições de saúde são fundamentais para evitar complicações associadas à condição.

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