Ao menos 20 cidades do Rio Grande do Sul relataram granizo durante o forte temporal que atingiu o Estado na noite deste domingo (1º) e madrugada desta segunda-feira (2). Entre os municípios mais afetados estão Pinheiro Machado, Piratini, Arambaré, Canguçu, Encruzilhada do Sul, Santana da Boa Vista, Camaquã e São Lourenço do Sul, que registraram destelhamentos e falta de luz. Situações semelhantes foram relatadas em Uruguaiana, Aceguá, Candiota, Cacequi e São Francisco de Assis.
Na Região Metropolitana, em Porto Alegre e Canoas, a chuva forte acompanhada de vento e raios teve início por volta das 22h, com quedas pontuais de energia e alagamentos em bairros como Humaitá, Cidade Baixa, Menino Deus, Centro Histórico e Floresta.
Em Aceguá, ao menos uma residência sofreu danos no telhado devido à queda de granizo. Já em Uruguaiana, o temporal trouxe chuva intensa e ventos fortes. No município de Dom Pedrito, a localidade Chicaca também foi atingida por granizo, além de enfrentar alagamentos e cortes no fornecimento de energia elétrica.
Outras cidades tiveram cenários preocupantes, como Santana do Livramento, que registrou queda de árvores tanto na área urbana quanto nas margens da BR-158. Em Rio Grande e São José do Norte, o granizo também foi registrado. No Centro de Pelotas, o acúmulo de água causou transtornos em diversas ruas.
O temporal alcançou o 3º Distrito de São Sepé, onde ventos fortes arrancaram parte da cobertura do CTG Quero-Quero. Em Caçapava do Sul, as rajadas de vento ultrapassaram os 102 km/h, enquanto em Rosário do Sul chegaram a 80,5 km/h. Em Lavras do Sul, diversas localidades ficaram sem energia elétrica.
Em Santa Maria, bairros como Nossa Senhora de Lourdes, Campestre e Centro enfrentaram falta de energia. O observatório do Bate-Papo Astronômico contabilizou 1.170 descargas elétricas na cidade durante a noite e a madrugada. Além disso, foram registradas rajadas de vento de até 55 km/h e um acumulado de 45 mm de chuva até as 3h desta segunda-feira. O observatório utiliza sensores de radiofrequência para detectar os raios em um raio de até 40 km, e o projeto conta ainda com câmeras para monitorar os fenômenos.
Fonte: GZH, Agora RS e Bate-Papo Astronômico