Cachorro no Reino Unido é diagnosticado com parasita que pode causar cegueira em humanos

Um caso raro de infecção por Linguatula serrata, conhecido como “verme da língua”, foi registrado em um cachorro no Reino Unido, sem histórico de viagem ao exterior. O parasita, que pode atingir até 13 cm de comprimento, é transmitido principalmente por meio da ingestão de carne crua contaminada ou contato com fezes de animais infectados. Este é o primeiro relato do tipo em um cão local, destacado no Resumo Anual do Grupo de Especialistas em Pequenos Animais, divulgado em novembro de 2024.

Embora a maioria das infecções em cães seja assintomática, o parasita pode causar sintomas como rinite grave, excesso de muco, sangramento na garganta, espirros frequentes e dificuldades respiratórias. Já em humanos, o contato com saliva, muco ou fezes de animais infectados pode resultar em sintomas variados, incluindo dor abdominal, tosse crônica, suores noturnos e até cegueira, caso os ovos eclodam nos olhos. Autoridades reforçam a importância de cozinhar bem os alimentos e evitar o consumo de carnes malcozidas.

O tutor do cachorro afetado foi orientado sobre boas práticas de higiene e alimentação, minimizando o risco de transmissão. Após o tratamento, as autoridades confirmaram que não houve contaminação humana. Especialistas reforçam que humanos também podem contrair o parasita ao ingerirem alimentos acidentalmente contaminados, como carnes ou vegetais manuseados sem cuidados adequados.

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12 Comentários

  1. Essa ciência farmacêutica está se superando criando vírus bactéria etc para aumentar e enriquecer a nossas custas com novas doença
    Não foi do nada nem por acaso a pandemia viu criaram virus COVID e criaram anti vírus COVID porém anti vírus COVID não tem garantia eficaz contendo prováveis reações dependendo do estado de cada pessoa
    Estou errado me prova contrário

    1. Rosa Maria Telles Kwecko Demodex? Eles naturalmente vivem em nosso rosto, couro cabeludo e no nosso rosto. Não só nos cílios, o problema é a falta de higienização de qualquer área e não da extensão de cílios, eles se alimentam de células e gorduras que secretamos.

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