Brasil sobe para o 2º lugar no ranking global de juros reais com alta na Selic

O Brasil alcançou a segunda posição no ranking global de maiores juros reais, segundo levantamento da MoneYou. O avanço veio após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, atingindo 12,25% ao ano. Essa é a terceira alta consecutiva da taxa básica de juros, que agora apresenta um juro real de 9,48%, ficando atrás apenas da Turquia, com 13,33%.

A decisão do Copom destaca o compromisso do Banco Central com a convergência da inflação à meta. Em comunicado, o colegiado indicou a possibilidade de novas altas na Selic nas próximas reuniões de janeiro e março de 2025. A falta de previsibilidade nas reuniões anteriores vinha causando incertezas no mercado, mas o BC agora reafirma sua postura frente a um cenário que, segundo o comitê, está “menos incerto”.

Além do Brasil, a nova edição do ranking evidenciou mudanças significativas para outros países. A Argentina, por exemplo, subiu para a 28ª posição após anos de juros reais negativos, enquanto a Holanda agora ocupa a última colocação. A melhora do cenário argentino é atribuída à queda na inflação e no juro nominal, marcando um movimento positivo para o país vizinho.

O aumento da Selic no Brasil reflete também pressões externas e internas, como o risco fiscal e a desvalorização cambial. Esses fatores foram determinantes para colocar o país nessa posição no ranking. O movimento reforça o cenário econômico desafiador, mas também destaca o papel da política monetária em momentos de incerteza.

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3 Comentários

  1. Bolsonaro que era mau! A impresa toda tinha que destruir sua reputação. Conseguiram??? Veremos! Só o futuro, mas o tempo é o senhor da razão.

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