Avião que caiu em Gramado não tinha caixa-preta

Uma tragédia marcou o município de Gramado no último domingo, dia 22, quando um avião de pequeno porte caiu logo após decolar de Canela, no Rio Grande do Sul, com destino a Jundiaí, São Paulo. A aeronave colidiu em imóveis da região, atingindo uma pousada e uma loja de móveis, resultando na morte de 10 integrantes de uma mesma família e deixando 17 feridos em solo, a maioria devido à inalação de fumaça.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), que confirmou a informação no dia seguinte ao acidente, o modelo Piper PA-42-1000 Cheyenne 400 não possuía caixa-preta, pois não era exigido por seus requisitos de certificação. A ausência do Cockpit Voice Recorder (CVR) e do Flight Data Recorder (FDR), equipamentos cruciais para investigar causas de acidentes, pode dificultar as análises sobre o que levou a aeronave a cair logo após a decolagem.

Entre as vítimas fatais estavam o piloto Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi e sua família, incluindo sua esposa, filhos, sogra e outros parentes próximos. A tragédia abalou profundamente a comunidade local, que também se mobilizou para prestar apoio às vítimas feridas e aos moradores impactados pela colisão nos imóveis atingidos.

Os feridos foram prontamente socorridos e encaminhados para hospitais da região. Enquanto isso, as autoridades trabalham para apurar as circunstâncias do acidente, enfrentando um desafio maior diante da falta de registros de voo. Este cenário reforça debates sobre a necessidade de equipamentos de gravação mesmo em aviões de menor porte, especialmente em operações comerciais ou com grande número de passageiros.

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