Desde a manhã de domingo (22/12), após o acidente aéreo que vitimou dez pessoas em Gramado, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), policiais civis e peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) estiveram no local coletando material humano e peças da aeronave para perícia e investigação. Na manhã desta segunda-feira (23/12), apenas os bombeiros permaneciam nas imediações, avaliando o risco estrutural das edificações atingidas. De acordo com o coronel Maurício Correa, responsável pelo trabalho, a previsão era de encerrar as atividades até o meio-dia. Os corpos das vítimas foram coletados e encaminhados para exames de DNA em Porto Alegre, sem previsão de liberação.
As operações no local, às margens da rodovia ERS-235, foram encerradas com a colocação de tapumes para evitar a circulação de curiosos. O tráfego na rodovia, que foi bloqueado inicialmente, está parcialmente liberado em pista simples nos dois sentidos, segundo a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
As vítimas que sofreram queimaduras graves foram removidas em ambulâncias para Porto Alegre, onde estão recebendo cuidados intensivos.
O acidente ocorreu entre 9h e 10h da manhã de domingo, quando a aeronave, que havia decolado do aeroporto de Canela com destino a Jundiaí, em São Paulo, colidiu com a estrutura de um prédio em obras e caiu sobre uma loja de móveis. O impacto também danificou a estrutura de um hotel próximo à ERS-235. Os dez passageiros da aeronave pertenciam à mesma família.
A Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros Militar atuaram imediatamente após o acidente, isolando o local, combatendo as chamas e resgatando as vítimas. A Polícia Civil está conduzindo as investigações sobre as causas do acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também iniciou análises para determinar o que provocou a queda do avião.