Agência Nacional de Águas avalia impacto ambiental no Rio Tocantins após queda de ponte
Análises focam na qualidade da água devido à presença de caminhões com cargas químicas que caíram no rio
A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira (24) que está conduzindo análises detalhadas da qualidade da água no Rio Tocantins, nas proximidades da ponte Juscelino Kubitschek, que desabou no domingo entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O objetivo é identificar possíveis contaminações, já que caminhões que caíram no rio transportavam pesticidas e outros compostos químicos.
De acordo com nota oficial da ANA, as análises estão concentradas no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) do local do acidente. A agência, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, está determinando parâmetros de qualidade da água e coletando amostras para identificar “os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do Rio Tocantins”.
As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento indicam que as cargas incluíam defensivos agrícolas e ácido sulfúrico. Contudo, segundo a ANA, ainda não se sabe se houve rompimento das embalagens, o que poderia minimizar ou agravar o impacto ambiental.
Devido à toxicidade das cargas, as buscas submersas no rio foram inviabilizadas no domingo e na segunda-feira (23). O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou até agora a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento de outras 13.
Uma reunião da sala de crise está marcada para quinta-feira (26) com o objetivo de acompanhar os impactos sobre os usos múltiplos da água na região. A sala de crise conta com a participação de diversos órgãos, incluindo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.
Enquanto isso, o Dnit está investigando as causas do desabamento. Segundo o órgão, o incidente foi provocado pelo colapso do vão central da ponte.
O Rio Tocantins, principal curso d’água da bacia Tocantins-Araguaia, desempenha um papel estratégico para a região, oferecendo potencial para geração de energia, navegação em diversos trechos e abastecimento de água para inúmeros municípios.
Fonte: Agência Brasil
Q não d impacto ambiental sao os 6 milhões d ectares d mata Milenar queimada n Amazônia n governo d imposto né?