PF deflagra operação para combater fraudes bancárias: “Não Seja um Laranja”
Nesta quarta-feira (27/11), a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação “Não Seja um Laranja 4” para desarticular esquemas de fraudes bancárias eletrônicas. A ação, que integra a Força-Tarefa Tentáculos, conta com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da associação Zetta e da Associação Brasileira de Internet (Abranet), além de instituições financeiras filiadas.
A operação ocorre em sete estados: Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Ao todo, estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão.
Nos últimos anos, as investigações da PF revelaram um aumento expressivo na participação de pessoas físicas que, de forma consciente, “emprestam” suas contas bancárias em troca de pagamentos, permitindo que transações fraudulentas sejam realizadas. Popularmente conhecidas como “laranjas”, essas pessoas ajudam a viabilizar fraudes que afetam milhares de cidadãos.
Os crimes investigados na operação incluem:
- Associação criminosa
- Furto qualificado mediante fraude
- Uso de documento falso
- Lavagem de dinheiro
- Falsidade ideológica
As penas podem somar mais de 20 anos de prisão.
A Polícia Federal reforça que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime. Essa prática contribui para o financiamento de organizações criminosas e causa prejuízos financeiros significativos aos cidadãos.
Além disso, a PF alerta que ações como a operação “Não Seja um Laranja 4” têm alcance nacional e visam combater essas práticas criminosas, assim como já ocorreu em 2022 e 2023.
* A Zetta é uma associação criada por empresas de tecnologia com atuação no setor financeiro e de meios de pagamentos.
** A Abranet, fundada em 1996, é uma entidade que desempenha papel relevante nas discussões sobre os serviços de internet no Brasil e no mundo.
|
|
A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.
