Mulher é indiciada por quatro crimes após assassinato de grávida para ficar com bebê em Porto Alegre

A Polícia Civil de Porto Alegre indiciou uma mulher de 42 anos por quatro crimes após concluir o inquérito sobre a morte brutal de uma jovem grávida, ocorrida em 14 de outubro. A suspeita teria matado a vítima para ficar com o bebê e está presa preventivamente desde 16 de outubro. Ela responderá por homicídio qualificado, aborto, ocultação de cadáver e tentativa de registrar o filho da vítima como seu próprio. Segundo o delegado responsável, a cena do crime foi de grande impacto, e a investigação concluiu que a suspeita agiu sozinha.

Conforme a polícia, a mulher atraiu a grávida com promessas de presentes para o bebê e, após o assassinato, tentou simular um parto em sua própria casa. O crime veio à tona quando a suspeita levou o bebê já morto a um hospital, afirmando que era seu filho. Exames confirmaram que ela não era a mãe biológica. No local do crime, a polícia encontrou o corpo da vítima escondido embaixo de uma cama, coberto por plásticos e um cobertor, o que chocou até peritos experientes.

A suspeita, que já teria tentado engravidar anteriormente sem sucesso, teria forjado exames de gravidez e avisado familiares e amigos que estava grávida. Ela usava redes sociais para atrair vítimas, oferecendo itens para bebês como carrinhos e outros acessórios. A vítima, atraída pela promessa de um presente para o filho, acabou sendo vítima de um plano cruel e premeditado.

A brutalidade do caso e a manipulação no cenário do crime impressionaram as autoridades. Após a suspeita ser denunciada por vizinhos e a chegada do Samu ao local, ela continuou afirmando que era mãe da criança, simulando um parto em casa. De acordo com o delegado, não há indícios da participação de outras pessoas no crime, e o inquérito foi concluído com provas contundentes contra a indiciada.

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