Em reunião realizada nesta terça-feira, 26 de novembro, na sede do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), em Porto Alegre, foram definidas medidas imediatas de segurança para o entorno do complexo prisional da Penitenciária Estadual de Canoas (PECAN). A iniciativa ocorreu após solicitação do MPRS, anterior à morte de Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos, dentro da PECAN 3, no último sábado, 23.
Entre as ações estabelecidas estão um patrulhamento fixo pela Brigada Militar 24 horas por dia e o incremento, pela Prefeitura de Canoas, do monitoramento por câmeras conectado ao sistema de cercamento eletrônico do Estado. Além disso, foi instituída uma Comissão Interinstitucional composta por órgãos de segurança pública e pelo MPRS, com o objetivo de acompanhar e avaliar as medidas implementadas. As reuniões serão realizadas semanalmente, e outras ações estruturais serão aplicadas conforme avaliações periódicas.
Estiveram presentes na reunião: a subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPRS, Isabel Guarise Barrios; o secretário estadual de Sistemas Penais e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana; o procurador do Estado, Samir Alves Merlo; e diversas autoridades do sistema de segurança pública estadual e municipal, incluindo representantes da Prefeitura de Canoas e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
A criação da comissão e as medidas de segurança adotadas refletem o esforço conjunto entre os órgãos estaduais e municipais para mitigar riscos e reforçar a segurança no entorno do complexo prisional, com ações imediatas e de longo prazo.
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