Durante um show da turnê Numanice 3, no último sábado (9), Ludmilla e Brunna Gonçalves anunciaram que estão esperando seu primeiro filho, compartilhando o momento com o público e também nas redes sociais. Em um vídeo criativo, Ludmilla pinta um quadro que simboliza a chegada de um bebê, enquanto Brunna dança, emocionando os fãs e celebrando o novo momento.
A gravidez do casal traz à tona as diferentes possibilidades oferecidas pela medicina reprodutiva para casais LGBTQIAPN+. A fertilização in vitro (FIV) é uma das técnicas mais buscadas e permite que uma das parceiras doe o óvulo, que é fecundado em laboratório e transferido para o útero da outra, possibilitando uma gestação compartilhada. Desde 2013, a legislação brasileira permite que casais homoafetivos realizem tratamentos de reprodução assistida, o que facilita o acesso à parentalidade.
Além da FIV, outras técnicas como a inseminação artificial e o uso de barriga solidária estão entre as opções mais procuradas, especialmente em casos onde há questões médicas ou outras preferências do casal. Segundo o especialista Edson Borges Jr, Diretor Científico do FertGroup, esses avanços tornam o processo inclusivo e seguro, permitindo que o sonho de formar uma família seja uma realidade acessível a cada vez mais brasileiros.
A decisão de iniciar um tratamento de reprodução assistida é individual e pode variar, mas para muitos, o momento ideal inclui um planejamento familiar detalhado ou, no caso de pessoas em transição de gênero, a preservação de fertilidade por meio de técnicas como a criopreservação.