Iniciadas as obras de duplicação da RSC-287, com investimento de R$ 3,6 bilhões

A duplicação da rodovia RSC-287, essencial para a ligação entre a região metropolitana de Porto Alegre e o Centro do Estado, começou oficialmente com cerimônia realizada em Santa Cruz do Sul nesta quarta-feira (6). Com a presença do governador Eduardo Leite, o projeto prevê uma ampla reestruturação dos 204,5 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria, conduzida pela concessionária Rota de Santa Maria. O contrato de concessão, com duração de 30 anos, inclui o compromisso de melhorias em toda a extensão da rodovia, beneficiando diretamente mais de dez municípios.

A obra está planejada para ocorrer em etapas, com o início focado em dois pontos estratégicos: no km 28, em Tabaí, e no km 101, em Santa Cruz do Sul, ambos com conclusão prevista para agosto de 2025. Com base no cronograma, até o nono ano de concessão, cerca de 63% da rodovia deverá estar duplicada, especialmente no trecho mais movimentado entre Tabaí e Candelária. A duplicação traz, além de segurança, maior capacidade e conforto para os usuários, como ressaltou o governador durante o evento.

O contrato de concessão inclui melhorias significativas para garantir a qualidade da rodovia: recuperação completa, instalação de vias marginais, passarelas, rotatórias, retornos e terceiras faixas, além de pontes e viadutos. Para Gabriel Fajardo, secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, a parceria com a iniciativa privada é fundamental para viabilizar esses avanços. Já o secretário de Transportes e Logística, Juvir Costella, destacou que o investimento da concessionária Sacyr impulsiona o desenvolvimento e melhora a infraestrutura do Rio Grande do Sul.

A RSC-287 enfrentou danos severos em maio, após uma enchente que afetou pontes e outras estruturas, mas foi rapidamente reaberta para atender o fluxo de veículos e emergências. A rodovia permanece com uma ponte provisória sobre o Arroio Grande, no km 226, como solução temporária até a finalização das melhorias definitivas. Segundo o diretor da Sacyr Concessões Brasil, Aquilino Martínez, o projeto responde a uma demanda histórica e representa um marco de desenvolvimento para a região.

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