Chapecoense: 8 anos após a tragédia, o legado das 71 vítimas permanece
A queda do avião da LaMia, em 28 de novembro de 2016, deixou uma marca profunda no esporte e na sociedade. O desastre, que ocorreu na Colômbia, ceifou a vida de 71 pessoas, incluindo jogadores, dirigentes, jornalistas e membros da tripulação. A tragédia aconteceu enquanto a delegação da Chapecoense viajava para disputar a final da Copa Sul-Americana, um momento histórico que se transformou em luto mundial.
Entre as vítimas estavam nomes marcantes do futebol brasileiro e catarinense, como Cleber Santana, Danilo e Caio Júnior, além de figuras importantes da imprensa, como Victorino Chermont e Mário Sérgio Pontes de Paiva. Apesar da dimensão do ocorrido, houve seis sobreviventes, incluindo os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jakson Follman, que representam hoje a força e a resiliência da reconstrução.
A comoção global após o acidente destacou o espírito de solidariedade entre os clubes e torcedores. A Chapecoense recebeu o título honorário da competição pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), além de apoio financeiro e moral de diversas entidades e equipes. Contudo, o clube precisou lidar com os desafios emocionais e institucionais para se reerguer, mantendo viva a memória dos que partiram.
Neste aniversário de oito anos, a tragédia é relembrada como um marco de união e superação. O desastre trouxe aprendizados importantes sobre segurança aérea e gerou homenagens em estádios e eventos esportivos ao redor do mundo, garantindo que o legado das 71 vítimas da Chapecoense nunca seja esquecido.