O tiroteio ocorrido em Novo Hamburgo na madrugada de quarta-feira, 23 de outubro, resultou em seis pessoas hospitalizadas, sendo quatro delas em estado grave. O ataque foi protagonizado por Edson Fernando Crippa, que, após matar três pessoas, foi encontrado morto dentro da residência de onde efetuou os disparos. Entre os feridos estão dois policiais militares e familiares do atirador, o que deixou a cidade em choque.
Os policiais João Paulo Farias Oliveira, de 26 anos, e Rodrigo Weber Voltz, de 31, estão internados em estado crítico no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e sua cunhada, Priscilla Martins, de 41, também seguem na UTI após passarem por cirurgias devido a ferimentos no tórax e no abdômen. A gravidade da situação das vítimas tem mobilizado a comunidade e autoridades locais.
Outras duas vítimas atingidas no incidente foram transferidas para diferentes hospitais. A policial Joseane Muller, de 38 anos, foi levada para Porto Alegre com um ferimento no braço, enquanto o guarda municipal Volmir de Souza, de 54 anos, encontra-se em estado estável em um hospital da região. O caso tem gerado grande repercussão, especialmente pela violência sem precedentes.
O ataque deixou três mortos, incluindo o próprio atirador. Entre as vítimas fatais estão o policial militar Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74, e o irmão de Edson, Everton Crippa, de 49, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A tragédia levanta questões sobre a saúde mental do criminoso, que já tinha histórico de esquizofrenia.