O que se sabe sobre assassinato de grávida em Porto Alegre

Uma mulher foi presa em flagrante na madrugada desta quarta-feira, 16 de outubro, em Porto Alegre, após cometer um crime que chocou a comunidade do bairro Mario Quintana. A acusada é suspeita de ter assassinado Paula Janaína Ferreira Mello, de 25 anos, que estava grávida, e retirado o feto de seu ventre. Segundo a investigação preliminar, a mulher, que há meses simulava uma gravidez, teria planejado o crime para roubar o bebê e fingir que era seu. Ela foi detida no Hospital Conceição, onde buscou atendimento alegando ter dado à luz, mas as inconsistências no relato levaram à sua prisão.

Paula Janaína estava desaparecida desde o início da semana e foi atraída à casa da suspeita com a promessa de doações de roupas e itens para o bebê que esperava. De acordo com os investigadores, a criminosa vinha utilizando redes sociais e conversas com vizinhos para se aproximar de gestantes na região, oferecendo ajuda e doações. O corpo da jovem foi encontrado na casa da acusada, escondido embaixo de uma cama, envolto em cobertores e sacos plásticos, evidenciando a brutalidade do crime.

Testemunhas relataram que a suspeita vivia no condomínio há cerca de dois anos e, nos últimos meses, passou a afirmar que estava grávida. Segundo vizinhos, ela frequentava eventos do condomínio e buscava interagir especialmente com mulheres grávidas. Em uma ocasião, tentou insistentemente obter o contato de uma jovem gestante que havia se mudado, e em outro momento ofereceu um carrinho de bebê a uma mulher grávida de gêmeos, mas o presente nunca foi entregue. Esses comportamentos levantaram suspeitas sobre suas intenções.

A delegada responsável pelo caso descreveu o crime como cruel e premeditado. A polícia acredita que a frustração da suspeita por perdas anteriores de gestações pode ter sido o motivo por trás do ato. O feto, extraído de Paula Janaína, não resistiu. Embora a acusada tenha tentado simular um parto e chamado ajuda, o bebê já estava sem vida quando os serviços de emergência chegaram. O caso segue em investigação, com a polícia apurando se o marido da mulher estava envolvido ou tinha conhecimento do ocorrido.

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A comunidade local está em choque. Vizinhos relataram que a suspeita, até então, parecia ser uma pessoa reservada, mas desde que começou a encenar a gravidez, passou a buscar maior proximidade com as mulheres grávidas do bairro. “Nunca imaginamos que algo tão terrível pudesse acontecer aqui,” disse uma moradora, demonstrando a consternação e incredulidade que o caso gerou entre os moradores do bairro.

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