O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (8), a Lei do Combustível do Futuro, que tem como objetivo ampliar o uso de biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, em substituição parcial aos combustíveis fósseis. Um dos principais pontos da nova legislação é o aumento gradual da mistura de etanol na gasolina, que poderá alcançar até 35% nos próximos anos, estimulando a produção de alternativas energéticas mais sustentáveis.
Além da elevação na porcentagem de etanol, a lei também estabelece um aumento progressivo na mistura de biodiesel ao diesel, com um crescimento de 1% ao ano, até atingir 20% em 2030. Atualmente, a proporção de biodiesel no diesel comum é de 14%, conforme estipulado para 2024. A medida tem como intuito reduzir as emissões de gases poluentes, promovendo um impacto positivo no meio ambiente e na saúde pública.
A legislação traz ainda iniciativas voltadas à pesquisa e inovação no setor de biocombustíveis, além de destravar R$ 260 bilhões em investimentos para os próximos anos. Entre as novidades, a criação de um marco legal para a captura e estocagem de carbono também foi incluída, com metas claras de redução das emissões. O governo espera que a nova lei seja um impulso para o Brasil se consolidar como líder na produção de energia limpa.
O anúncio ocorreu durante o evento Liderança Verde Brasil Expo, em Brasília, que reuniu empresários, autoridades e representantes do setor energético. Entre os presentes estavam ministros, parlamentares e líderes empresariais, como a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. A feira também apresentou uma exposição de mais de 50 veículos sustentáveis, como caminhões, tratores e ônibus movidos a biocombustíveis.
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